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#EuLi - Divergente ~ Veronica Roth

 Oi, \o/

Bom, sobre esse livro...
Depois de ver a notícia de que lançaram um Teaser Trailer de Divergente, percebi que ele estava na minha lista há um longo tempo e eu nunca tinha lido. Além de que a história parece interessante, e além do fato de que estou gostando muito de acompanhar as adaptações, os comentários positivos (e até comparações com Jogos Vorazes que só atiçaram minha curiosidade *-*) me fizeram apostar nele =D

Vejam o que achei ;) 

#Eu Li:

 


 "Depois de décadas de guerra a humanidade se perguntou o que havia de errado em seu governo para explicar o domínio do mal de tal maneira.
Procurando uma saída, resolveram dividir o povo em facções que teriam representantes no governo e agiriam de acordo com o princípio da sua ficção, "equilibrando" o mundo.  
Abnegação, Erudição, Franqueza, Amizade, Audácia.
Aos dezesseis anos cada um tem o direito de escolher seu próprio caminho.
Beatrice nasceu no território da Abnegação e também é onde vive sua família, porém ela simplesmente não consegue se encaixar no estilo de vida de sua facção. O altruísmo desmedido, ter que viver de uma maneira a não chamar nunca a atenção para si mesma, não poder fazer que ela realmente queira e sempre se importar no bem estar do outro acima do seu...
São características que ela admira, mas não consegue ter.
Agora, ao completar seus dezesseis anos ela tem a opção de deixar isso para trás.
Porém há alguns instintos da Abnegação que permanecem nela; abandonar sua família para seguir o que seu coração realmente quer não seria a coisa mais egoísta a se fazer?
Mesmo assim, ela faz sua decisão surpreendendo a todos... e entra na atmosfera de segredos, intenso treinamento - que a fazem encontrar com o misterioso Quatro, um rapaz cheio de segredos - e a brutalidade da facção da Audácia.
Ela se transforma em Tris.
E ao se encontrar nessa situação ela talvez descubra o lugar ao qual ela realmente pertence."


Bom... antes da resenha em si, eu realmente queria mostrar os pontos que me fizeram ligar esse livro a outra obra super conhecida:

Mesmo sabendo que os fãs de Divergente não gostam das comparações - pra mim, inevitáveis - com Jogos Vorazes foi impossível não notar o que as pessoas que comparam os livros, viram.
Eu fiz meio que uma listinha mental enquanto lia, não como se Veronica tivesse plagiado a Suzanne de alguma maneira ou vice-versa, mas sim como se esses detalhes, que me remeteram a uma das minhas trilogias favoritas, me fizeram gostar ainda mais de Divergente.


  • A população sendo dividida. Diferentemente em Divergente, existem facções que dividem a população entre Abnegação, Erudição, Audácia, Amizade e Franqueza enquanto em Jogos Vorazes, são divididas em Distritos. Porém eu consegui ver semelhanças entre o Distrito 12, da Katniss e a Facção da Abnegação ao qual Beatrice (Tris) pertencia. O modo como elas - suas 'cidades' - passavam despercebidos, sem muita importância diante dos outros setores e o modo que é neles que surge a garota que fará a diferença.
  • O modo como foi escrito. Tanto Suzanne quanto Veronica, não..." adoçam" as coisas para o leitor. Se alguém foi esfaqueado, explodido (?), ou se matou... você vai saber como, quando e quem... não importa se é um personagem do qual você realmente gostava (tipo aqueles que vocês "tiraram de mim" Suzane e Veronica ¬¬' rs') e você vai ter muito sangue e fraturas explicadas para você se elas existirem. Ninguém é 'imorrível' (que palavra horrível que eu crie, meu Deus O.o' ahsuahu') e o final completamente feliz não está assegurado para ninguém.

  • São histórias escritas com maturidade. Certo, tem alguns deslizes na escrita da Veronica em alguns momentos, mas mesmo assim, não fica uma coisa teen feita pra agradar. É como uma história que contamos, e ela pode ser infeliz, pode não ser bonita de se ler, pode ser uma história difícil demais para terminar bem... mas, é o que realmente aconteceu. Por isso a contamos. É assim que eu me senti lendo os livros das duas; que elas estavam contando a verdade sobre os fatos, do modo como eles realmente acontecem na vida real. Nem todas as partes são bonitas, os 'mocinhos' não concordam o tempo todo... pessoas morrem. E, de alguma maneira, quando você lê histórias assim, você amadurece junto com elas.

  • Ambas as personagens vivem em um mundo brutal. Um futuro que nem mesmo o fã mais árduo realmente gostaria de viver (bom, talvez pra conhecer o Quatro *------*... mas minha paixonite é assunto para a resenha em si, então...=P rs'). Quer dizer, eu sei que maioria das Distopias mostram um futuro duro (até um pouco doentio) mas são poucas as que realmente te transportam pra lá. Te fazem sobreviver junto com as personagens... te ensinam alguma coisa.


  •  As duas sagas, com suas diferenças e semelhanças, são incríveis! *---*

Talvez algumas pessoas que leram ambos podem não concordar comigo e eu vou respeitar a opinião. Só que, pra mim, encontrar esses pontos em comum não diminuiu nem uma obra nem outra, pelo contrário; me fez me sentir em casa mais rapidamente, em uma atmosfera que eu já conhecia em Jogos Vorazes... no tipo de escrita que aprendi a amar :)

Bom, vamos a resenha de uma vez! o/ rs'

    " Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade. (...)
 Os que culpavam a ignorância formaram a Erudição. (...)
 Os que culpavam a duplicidade formaram a Franqueza (...)
 Os que culpavam o egoísmo formaram a Abnegação (...)
 Os que culpavam a Covardia se juntaram á Audácia."

 Sem spoiler, sem spoiler, sem spoiler... Ok *-* kkk'

 Acho que, depois das comparações feitas lá em cima, talvez eu deva me concentrar nos personagens ;)

Tris é uma garota forte e que não se encaixa em Abnegação. Sua escolha de seguir o que realmente quer muda tudo. Seu relacionamento com sua família... e o modo como vê a si mesma.

Muda seus sentimentos.

Porém o seu teste de aptidão não aponta só para esses dois caminho; Abnegação ou Audácia... seu teste é inconclusivo.

Ela é uma Divergente.
Ela não pode ser controlada.

Mas, tem que guardar isso para si mesmo se quiser viver.

Ao iniciar seu treinamento na facção da Audácia, Tris encontra Quatro - minha atual paixonite *---* rs' - que se mostra um rapaz misterioso, difícil de ser 'lido'... e que mexe com ela como jamais outra pessoa mexeu. Que a entende como nenhuma outra pessoa.

Que a faz pertencer. Não só a Audácia... mas ao mundo.

O que posso falar sobre Tris?
Bom, de um modo geral realmente gostei dela. Ela é forte e decidida - e, por acontecimentos pessoais meus - eu consegui me identificar com ela ás vezes. Com o fato de que ela não quer ser vista como fraca mesmo que seja assim que todos veem sua facção anterior. Ela quer encontrar em Audácia, seu lar.
Uma das poucas coisas que não gostei na narração dela é que, ás vezes, ela se perdia em questionamentos internos que prendiam a história um pouco, do tipo "Oh, será que ele me vê como se eu fosse sempre a fraca garota da Abnegação?", "Esse olhar... será que ele está com ciúme?", " O que ele quis dizer com essa frase???" - coisa que, ela não precisa nos incentivar a perguntar, porque nós já estamos nos perguntando O.o' - nem tudo precisa ter sentido u.ú kkk'
Mas, fora isso, que dá pra ser ignorado porque não é tão repetitivo, ela é uma boa personagem pela qual ver os acontecimentos. (:
Uma coisa que eu realmente gostei nela é que diferente das personagens que costumo ler, ela se vê de verdade; não se acha feia a ponto de ser autodepreciativa nem muito menos é uma Rose Hathaway que sabe estar abalando rs' Ela é uma garota comum, tem um rosto comum, não é perfeita. Tem alguns traços em seu rosto de que ela não gosta, mas ela não se odeia...eu gostei dela porque ela poderia ser qualquer um. Porque, diferente da maioria dos livros, Divergente mostrou que coisas assim não acontecem só para determinados tipos de pessoas.

Todos podemos ser extraordinários.

Agora minha parte preferida da resenha... falar sobre Quatro!! *-----* (porque, não importa se sei o nome dele de verdade, vou sempre chamá-lo de Quatro u.ú rs')

Eu me apaixonei por esse personagem muito mais pelas suas atitudes e personalidade, do que por sua aparência ( se bem que a aparência também não decepcionou *--* rs') Ele é inteligente, misterioso, corajoso e forte... ele é exatamente do que Tris - e qualquer outra garota em sã consciência *--* rs'- precisa.
Desde sua primeira aparição ele começa a cativar o leitor, porque eu não consegui achar nada cansativo nele. Suas aparições sempre deixam uma coisa de 'quero mais', e até mesmo quando ele é duro e rígido suas ações são lógicas.
O que mais gostei também foi a oportunidade que a autora nos deu de nos aproximarmos dele juntamente com Tris e ver o que ele guarda sob a superfície... que mesmo sua aparência forte e resolvida guarda segredos.
Me apaixonei pelo modo que, mesmo sendo tão forte e corajoso, conseguiu equilibrar uma certa... vulnerabilidade. Inegavelmente isso deu mais profundidade ao personagem, o tornou legitimamente humano e real.
Ao conhecer os medos de Quatro, senti como se ele tivesse me dado algo.
Um conselho talvez.

Ele me mostrou que, muitas vezes, a coragem não é a ausência do medo.

Outra coisa que gostei na escrita foi que não houve um foco excessivo na aproximação dos dois, Tris e Quatro. A história segue, sem forçar em nada esse relacionamento e talvez tenha sido por isso que ele me pareceu tão certo e verdadeiro. Tris não estava obcecada por ele; ela gosta de estar perto dele e do que ele a faz sentir, mas ao mesmo tempo ela se dividia em aprender a lutar, a atirar, a amadurecer e encontrar uma coragem em si mesma que jamais soube que tinha.

Quatro também não é fixado na Tris e mesmo que o livro não seja narrado por ele, podemos ver isso. Ele é um personagem muito maduro, tem muitas responsabilidades, independente e extremamente corajoso. Ele vê algo em Tris, algo diferente, que o atrai pra ela... mas não tem forçação de barra. Sabe aquilo de algumas autoras colocarem os mocinhos em quase todas as cenas assim tirando um pouco do mistério que podia haver neles? Fazendo o mocinho sair até do duto de ar?? O.o' kkk' Definitivamente Veronica não fez isso! Ela conhecia os personagens o suficiente para saber que eles não se aproximariam assim, que eles precisavam combater seus próprios medos de se mostrarem vulneráveis para alguém, antes de estarem prontos um para o outro.

Sobre o final... teve uma coisa que me incomodou um pouco. Quer dizer, o livro tem 500 páginas, por isso durante todo ele a autora manteve seu ritmo, revelou acontecimentos e segredos no momento certo... mas, no fim, senti que ela estava com um pouco de pressa. Alguns acontecimentos, como mortes e perdas por exemplo, aconteceram rápido demais para que eu, como leitora, as sentisse verdadeiramente. Talvez, na minha opinião, ela tinha que ter se aprofundado mais nessas cenas, para dar mais realismo a elas.
Mas isso, de nenhuma maneira, fez com que eu gostasse menos do livro. *---*

Estou ansiosa para ler Insurgente, mas como prometi a mim mesma que faria resenha do livro anterior, antes de começar um novo, aqui está o/ rs'

- Adaptação -


Como algumas pessoas já devem saber, os direitos de Divergente foram comprados e, em 2014, teremos a adaptação do livro. Quando a palavra adaptação surge, sempre fico na dúvida se choro ou comemoro O.o' kkk'

Mas, depois de dar uma olhada nas escolhas dos atores e no trailer... acho que está mais para comemorar *---*

Tris e Quatro: Talvez eu tenha imaginado a Tris um pouco diferente, como eu disse; mais comum. Mas, o Quatro... está melhor do que imaginei ainda! *-----------*

  







 Alguma dúvida de porque tem mais fotos do Quatro na postagem?? *-----* kkk'

Só estou em dúvida se vão fazer direito os olhos dele, porque mesmo que na última foto ele tenha aparecido com os olhos que o personagem tem (profundamente azuis), nos outros still's não dá pra ver muito bem =*

E, para deixa-los com ainda mais curiosidade *-* rs'

 

- Confiram o Teaser Trailer de Divergente *.* -




 E então, o que acharam? (:

Indo pra Insurgente agora \o/ rs'

~> Beijusss...;*

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