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Meias Verdades


"Eu penso em você...
E sonho com você o tempo todo"
- 3 Doors Down -

Eu nem sei explicar.
Eu só sei sentir... e parece o suficiente.
Sinto sua falta de uma maneira que você nunca irá compreender.
Fico tentando adivinhar o que você sente, mas não consigo. Você precisa me dizer.
Uma palavra sua; e eu nunca mais falo de amor pra você.
É assustador demais deixar que esse sentimento cresça, sem saber se ele está fadado a morrer sozinho.
Eu preciso saber, mesmo que a resposta me machuque então.
Meias verdades não mantêm um coração inteiro.
Essa dúvida não me deixa parar de pensar na possibilidade de nós dois...Por que eu não tenho certeza se isso não tem nenhuma chance de acontecer.
Então, me faça saber. É melhor do que me iludir e ter o coração partido de qualquer maneira. Me faça saber.

Basta uma palavra sua...
E eu nunca mais falo de amor pra você.

#EuLi - O Menino do Pijama Listrado



~*~
Esse livro me surpreendeu. Acho que é o comentário mais verdadeiro que posso fazer para começar.

Nunca pesquisei muito sobre a história embora sempre tivesse curiosidade acerca do livro e isso foi ótimo no fim. Me fez apreciar o livro de uma maneira que ter lido resenhas ou ouvido comentários anteriores não teria permitido.

Ao pegar o livro, a primeira coisa que pensei foi que ele seria talvez uma..."versão masculina" - já que o personagem dessa vez era um menino - do livro A Menina que Roubava Livros.

Mas, eu fico feliz em saber que estava enganada.
Quer dizer a temática é a mesma; o nazismo...mas é diferença observar tudo aquilo pela inocência dos olhos de uma criança de 9 anos.

Uma das coisas que mais pensei ao ler "O Menino do Pijama Listrado" foi em como é diferente ter lido por vários anos escolares, como o nazismo matou milhares de pessoas. Mas, agora eu percebi que ao ler aquelas informações em livros didáticos, aquelas pessoas tomavam a aparência de apenas números. Não importa quantas mil pessoas eu tivesse lido que haviam morrido naquele período, é completamente diferente quando, de certa maneira, você conhece uma delas.
Shmuel.
Não me lembro de ter me apegado tanto a um personagem antes. Talvez ao Rudy de A Menina que Roubava Livros, mas ainda assim havia algo diferente em Shmuel não só porque ao contrário de Rudy ele era judeu, mas havia algo que o autor nos permitiu captar nele.
Talvez esperança...ou fé. Algo maravilhoso, seja o que for, em tempos como aqueles.

Em como, através de Bruno você vê tudo pelos olhos dele.

O fim, mesmo que eu não vá acrescentar spoiler foi estranhamente o que eu supus que seria. E foi o certo, pra mim pelo menos embora eu saiba que algumas pessoas provavelmente não concordariam.

Ainda assim, acho que esse livro não teria me encantado tanto se não tivesse seguido o que seguiu.

Para os nazistas não havia inocentes.

Não falei muito sobre as história em si, propositalmente. Quero que você tenha exatamente as mesmas surpresas e se encante sem pretensões...como eu. Talvez o motivo dessa resenha seja só...compartilhar o sentimento que tive ao ler esse livro.

Talvez eu deva terminar essa resenha com uma frase de A Menina que Roubava Livros, mesmo que como eu disse esse livro tenha enfim escapado a comparação.

Não me perguntem o porque, ela simplesmente veio a minha mente milhares de vezes ao ficar longos minutos em silêncio com o livro fechado contra o peito após terminado.

Esse trecho fala sobre o ponto em que o nazismo matou milhares de pessoas na frança:

"Eles eram parisienses.
Eles eram franceses.
Eles eram VOCÊ."

Broken



"Não é algo que vai curar rápido.
É muito mais complicado.
Não existem remédios para corações partidos."

- Caio F. Abreu -

Eu queria dizer que vai passar rápido...que daqui a pouco não vai mais doer.
Uma dessas milhares de promessas que fazemos a crianças enquanto elas agarram seu joelho esfolado.
"Se você parar de chorar, vai parar de doer" prometemos "Um beijo vai curar"...
Mas isso não se aplica a vida real não é?
Eu tento me convencer que sim... que a vida mudará quando meus olhos não estiverem mais embaçados pelas lágrimas...que eu vou sobreviver, seja lá o quanto isso custe.
Ou talvez a segunda parte sim, possa ser real, por que eu sinto que poderia ser curada por um beijo...vindo exatamente de quem me machucou.
É loucura...mas, ele ainda tem a cura.
Não importa o que ele tenha feito...eu acho que meu coração não consegue enxergar nele nada que o possa condenar.
Eu sou dele.
Ele é meu.
E mesmo que ele afaste de mim ele sempre estará aqui.
Em cada letra, em cada lágrima... em cada pensamento e lembrança.
Em cada batimento meu.
E essa dor, infelizmente, segue comigo também...por que meu coração não consegue expulsar de mim qualquer coisa, dolorosa ou não, que venha dele.
Como se meus anti corpos não conseguissem detecta-lo como ameaça não importa quão grande seja a sua capacidade de me tornar menos viva a cada dia.
E não, não vai doer menos amanhã...a dor só perderá o foco quando a vida começar a andar de novo.
Não é tão simples assim se livrar de um coração partido...ou reconstruir o que foi dizimado.
No entanto eu ainda queria aquele beijo que os contos de fada me prometeram.
Aquele capaz de curar tudo...e mesmo que ele não curasse, ainda assim senti-lo bastaria.

E ás vezes...


...bate aquela vontade meio boba, meio impossível de se desligar...
Desligar mente e coração nem que seja por um segundo.
Porque ás vezes pensar dói demais...e sentir cansa, como lutar uma guerra perdida.
E esse é aquele estranho momento em que você quer fechar os olhos e respirar preocupação alguma... quer que o ar não escape dos seus pulmões com som de lágrimas contidas...
Quer que pare de doer, só para seu coração conseguir bater uma vez sequer sem sangrar.
Só um momento de paz...uma pequena oração em sua mente cansada de sentir, de amar...de sentir dor.
De amar quem não ama você.
Porque dói...por que é assustador demais precisar tanto assim de alguém que não precisa tanto de você...por que é desigual, e é terrível ter sempre alguém que ama mais, que morre mais na distância...que se perde mais quando não encontra o outro.
Porque é terrível ser esse alguém.