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#EuLi – Charlotte Street ~ Danny Wallace



Oi, :)

Bom, como eu tinha dito em outro post, ganhei esse livro juntamente com P.s Eu Te Amo em uma promoção (sim, o azar deu trégua por um tempo *--*...mas, ele voltou agora ¬¬’ rs’) e, não podia mesmo deixar de falar sobre ele. Que dizer, ele tem seus pontos bons e ruins, mas ainda assim foi cativante pra mim....foi diferente.
Provavelmente diferente do que você esperaria também ao ler sua sinopse – pelo menos foi o que aconteceu comigo =P

Mas, vamos a resenha? o/



~*~
Tudo começa com uma garota... Porque, como diz Danny Wallace, SEMPRE há uma garota. Mas, antes que você possa pensar que a história será previsível eu tenho que dizer que essa história pode ser tudo (de bom e ruim até) mas, clichê não é uma dessas coisas.

Eles acabam se cruzando um dia, Jason Priestley a ajuda e ela sorri pra ele. Só isso.
Mas é claro que, sob a perspectiva de quem realmente está vivendo aquilo, a história é completamente diferente. Quando ela sorri pra ele....ele se encanta por ela completamente.
Há uma maneira de se apaixonar por alguém de quem você não sabe nada, nem sequer o nome?
Ele vê e se agarra a essa possibilidade de que essa simples estranha pode ser aquela ‘peça’ que mudará toda a imagem da sua vida.
Só que o momento passa rápido demais, o olhar já se foi e quando ele se dá conta a única coisa que sobrou desse momento é uma câmera descartável que ela acidentalmente esqueceu e que agora está em suas mãos.
Se você acredita em destino – coisa que eu não =* – pode enxergar aqui que ‘ele’ – o tal e famoso destino – acabou de dar uma chance para essa história.
~*~

Sinceramente, eu já li esse livro a mais de um mês, mas por alguma razão estava completamente ‘travada’ em como e o que falar sobre ele =P

Porque, ao contrário do que se pode pensar pela sinopse, eu não consigo dizer que esse livro é um romance, de jeito nenhum.

Quer dizer, tem uma garota, tem um cara... há um sentimento, pelo menos da parte dele. Elementos que comporiam facilmente um romance certo? Só que no fim, acaba sendo um pouco de tudo.

Quer dizer, sim, o livro gira em torno da busca dele por essa garota um tanto idealizada que ele acha que pode ser quem ele está esperando, mas a história também tem haver com esse cara, Jason Priestley, que em uma primeira olhada é um cara essencialmente comum. Que não tem nada realmente excepcional pra ser o ‘mocinho’ dessa história.
Mas, isso foi o curioso da história; você o conhece no mesmo ritmo em que conhece uma pessoa de verdade, e isso deixou as coisas mais reais pra mim. Mais com aquele sentimento de ‘isso podia mesmo acontecer’. Sabe quando você conhece alguém que era completamente estranho e já tem uma opinião – ou ao menos uma pré-impressão – sobre aquela pessoa, e então você vai convivendo com ela e percebe que ela é diferente do que você imaginava, nesse ritmo lento e cuidadoso que conhecemos pessoas novas.
É assim que eu me senti conhecendo esse cara. Fui lentamente entendendo. Rindo dele e de seu humor as vezes negro, as vezes não.
Pelo menos a minha primeira impressão dele foi boa. Veja como começa o primeiro capítulo:

“Eu me pergunto se nós deveríamos começar com as apresentações.
Eu sei quem você é. Você é a pessoa que está lendo isso. Por qualquer razão, e em qualquer lugar, esse é você, e logo nós seremos amigos, e você nunca me convencerá do contrário.
E eu?
Eu sou Jason Priestley.”

Entende? Já gostei dele de cara *-* rs’
E é por isso que a história me fez continuar, por que é como você encontrar alguém que conta tudo o que tem passado... tem aquilo de familiaridade com o personagem sabe? Você se sente parte de tudo e, como a história não gira só em torno do romance, mas também da vida dele; seu recente término, sua profissão abandonada, sua vida um tanto quanto desorganizada – é como se você durante essas 399 páginas fizesse um pouco parte daquilo também. Caminhasse pelas ruas de Londres e esperasse – e torcesse como você normalmente torceria por um amigo – que ele, esse cara nada comum, tenha um final feliz.

Quer dizer a história tem alguns pontos ruins – embora eu não concorde totalmente com as resenhas tão ‘amarguradas’ (rsrs’) que tenho visto. Quer dizer, esse definitivamente não é o pior livro que eu já li. As vezes a história fica parada e você deixa o livro pra lá porque ele fica entediante? Sim. O autor enrolou demais em alguns trechos e colocou coisas que poderíamos ter passado sem? Sim. O final pra mim foi prematuro? Com certeza!
Mas, de alguma maneira isso não importou pra mim. Eu abandonei o livro algumas vezes, fiquei tentada a pular umas sete páginas ou mais – coisa que nunca fiz o/ rs’ – e murmurei um ‘ah, só isso!!’ quando terminei, mas ainda assim a história valeu a pena sabe?
Você cresce e aprende várias coisas junto com Priestley, Aprende coisas como essa:

“As pessoas ao seu redor são você.
Elas dividem a sua história. Elas podem até escrevê-la com você.
E quando você perde uma, na há dúvida de que você perde uma parte sua.”

Por isso eu indico esse livro, mesmo sabendo que muitas pessoas não ‘vê-lo através dos meus olhos’. Não vão enxergar o que eu vi nessa história. Ou talvez eu, quem sabe? , tenha visto mais do que realmente há para ver.
Mas, de uma maneira boa não vou esquece-la; essa história que é de certa maneira tão comum de um cara tão comum...que poderia ter acontecido em qualquer parte do planeta.
Mas, decidiu acontecer em Londres.
Mais especificamente em Charlotte Street.

;)

~> Beijusss...;*

O Adeus de Julieta


" Essas alegrias violentas, 
Tem fins violentos
Falecendo no triunfo 
Como o fogo e a pólvora 
Que em um beijo 
Se consomem"
- Willian Shakespeare -

Essa é a parte que a história não conta. A poção não fez efeito imediatamente.
Julieta teve tempo de sentir medo.
Sabia que logo mergulharia na inconsciência tão profundamente que qualquer um diria que ela estava morta... e então, quando despertasse, estaria nos braços de quem amava.
Mas, o medo, persistentemente, lhe perguntava como tinha certeza que a poção funcionaria? Por que ela tinha tanta certeza que seus planos dariam certo?
E se Romeu não viesse?
"Ele virá!" ela disse pra si mesma, "Minha fé nele o trará pra mim"
"Vamos ficar junto; fugiremos juntos. Iremos para algum lugar onde nosso amor seja mais importante que nosso sobrenome. Qualquer lugar contanto que possamos ver o céu e o amor nos olhos um do outro. Contaremos estrelas, ele me fará novas juras de amor... o pra sempre será nosso".
Mas essa é a parte que não contaram a ela; sim, ele virá... mas nada no lindo futuro que ela planejou, se concretizará. Não haverá tempo... não haverá chance.
Porém, o melhor é que ela adormeça assim, sorrindo com os milhares de sonhos que habitam seus olhos. Quem tiraria isso dela?
É como um último desejo a quem sequer sabe que está condenado... a morrer de amor.
"Ele virá" ela repete " Ele virá", e então adormece.
Sim Julieta, ele virá. E vocês ficarão juntos.

Nessa vida ou na outra.