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Novidade - Trailer Final de Em Chamas

Oi, :)

- Antes de tudo; que desenho lindo é esse?? *-* 
Parabéns seja lá quem você for, artista tributo *---* -

Como alguns de vocês sabem, faltam pouco mais de 2 semanas para o lançamento de Em Chamas aqui no Brasil - e o nosso país será o primeiro a estrear o filme *----------* - e, pra atiçar ainda mais nossa curiosidade, foi liberado um último trailer - simplesmente de TIRAR O FÔLEGO! - do segundo filme de Jogos Vorazes, com mais cenas de ação e nos dando um pequeno gostinho do que vamos ter na arena! *--*

Se eu disser que quase chorei de verdade assistindo o trailer, por ver quão fielmente esse filme parece ser... vocês vão acreditar? =´)

Assistam e surtem comigo! \o/

#EuVi - Trailer Final de Em Chamas


Já assisti umas três vezes, só hoje sério *--------* rs'

E ai? Quais são suas expectativas para a adaptação mais aguardada do ano? - por mim e por uma grande massa de fãs da Suzanne Collins ;)


~> Beijusss...;*

Feita de Neve

 
 "Eu só queria que você me ligasse pra dizer que o mar é feito de lágrimas de saudades suas."

- Gabito Nunes -
Eu sinto que você sempre está me perguntando - silenciosamente, do seu jeito - o que eu quero que você diga pra que todos esses destroços finalmente vão para onde deveriam estar.
Há sempre uma parte de você que quer essa palavra mágica que vai fazer tudo enfim dar certo e então quer saber se eu também acredito que nós funcionamos... que não há nada mais certo do que estarmos juntos.

Hoje eu chorei por você. Não sei porque, já que você não moveu um músculo pra me magoar... não sei porque, já que eu prometi que nunca, jamais... nunca mais choraria por você. Eu prometi, eu prometi.

E normalmente eu cumpro minhas promessas.

Mas, ai esta você me desarmando, me encurralando... e quando eu vi, a minha armadura não-tão-resistente quanto imaginei se desfez de novo... como se você sol e ela fosse feita de neve.

Então não, eu não sou mais forte do que eu era há meses atrás. Sou a mesma garota se escondendo atrás de poesia porque está com medo de você. Porque você aperta algum interruptor aqui dentro que desestabiliza todo o resto.
Porque você me assusta. Porque você me paralisa.
E você nem sabe... continua por ai passeando pela minha vida, entrando e saindo quando bem entende... sempre com esse seu olhar de quem precisa de uma resposta minha pra seguir em frente.
Mas, estou tão perdida quanto você.

Porque você já me magoou o suficiente para uma vida inteira e por isso, e por outros tantos motivos, não posso querer você.
Mas, ainda assim eu morro um pouquinho quando eu te peço pra seguir em frente e você vai.


Eu quase morro quando entendo que uma parte de mim ama você.
Ama de verdade, ama sem resistência.

Mas, não vou me permitir.

Porque eu prometi que no exato momento em que eu sentisse sua falta, eu iria desaparecer novamente... chame de covardia, chame de egoísmo, chame do que quiser.

Eu chamo de sobrevivência.

E então, agora você já sabe que não sei o que quero que você diga... sequer sei o que eu quero dizer.
Talvez eu só queira ouvir que você morre de saudades minhas, talvez eu queira que você sussurre um "Não precisa ter medo de mim. Não precisa ter medo de nós." não importando se eu vou acreditar ou não.

Quero um fim ou um começo. Quero saber pra onde ir daqui pra frente.
Quero não me sentir feita de neve e que minhas palavras não soem como flocos dela que vão se perder no ar, antes que alcancem você.

Mas talvez seja só eu gritando bem alto no espaço, tranquila pela certeza de que minha voz vai se perder, que você nunca vai saber... e me dá alivio e me dá medo.

Viu? Eu tinha razão.
Eu sou mesmo uma bagunça.

#EuLi - A Desconstrução de Mara Dyer ~ Michelle Hodkin

Hey, :)

Então, depois e ver essa capa completamente linda e misteriosa desse livro, ler a sinopse totalmente misteriosa, sombria e cativante e então ver resenhas pelos quatro cantos da blogosfera de blogueiras totalmente surtando por causa desse livro... não, eu não fui imune ao charme da Michelle. u.ú rs'

Confere o que achei de ter lido...

~*A Desconstrução de Mara Dyer *~


"A história é narrada em primeira pessoa por Mara Dyer, uma garota com uma história assustadora para contar.
Depois de milagrosamente ter saído ilesa do desabamento de um sanatório abandonado, acidente no qual seu namorado, a irmã dele e também a melhor amiga de Mara, acabaram morrendo, ela está tentando começar de novo. Ela não se lembra de nada do que aconteceu na noite do acidente e isso a atormenta... mas, não mais do que as alucinações, suas perdas de consciência - digamos assim - e o fato de que ela está constantemente vendo de relance os olhos das três pessoas que morreram naquele dia. É como se ela estivesse rapidamente atravessando a linha entre a sanidade e a loucura.

Seus pais, preocupados, querem interná-la depois que várias coisas perturbadoras acontecem ao seu redor, mas então ela consegue convencê-los de que uma mudança de ares é do que ela precisa. Nova escola, novos amigos, novos rostos... um, em particular, o do típico bad boy da escola que lhe tira o fôlego.

Mara só quer se lembrar. Mara só quer um futuro.
Mas, sua sanidade está sendo engolida pelo passado."





Como começar uma resenha, quando você não sabe muito bem o que sente pelo livro?
Acho que a única palavra que posso usar é... tudo. Lendo esse livro eu senti tudo.

Só posso explicar a sensação de ler esse livro, como a de pisar em areia movediça. Sim, sério. No começo, eu 'mergulhei' nele lentamente, sem achar que ele realmente me prenderia... no começo achei que estava lendo o livro errado ou que todas as resenhas que li estavam erradas. Mas, então percebi que não podia mais mover meus pés, meus braços, minha atenção dessa areia movediça onde tinha colocado os passos hesitantemente... não conseguia parar de ler, e querer ler as palavras de Michelle e a vida de Mara.
Fui absorvida, me afoguei, fui engolida... seja lá oque acontece com quem é 'pego' e pisa em areia movediça.

Ainda não voltei a superfície.

Talvez seja por isso que essa é uma das resenhas mais difíceis do mundo pra mim. Sei que palavras como 'misterioso', 'perfeito', 'cativante' e 'sinistro' farão parte dessa resenha, mas ainda não sei muito bem em que ordem colocá-las.

Mara, Mara, Mara... você me deixou um pouco louca enquanto lia sobre você também.
E, se você já leu alguma resenha desse livro, sabe que a história de Mara, teve esse efeito sobre mais pessoas além de mim.

Você começa a história e pensa que será um enorme clichê: Garota com passado misterioso se muda para nova cidade, entra em escola nova e captura a atenção do bad boy/garanhão da escola que nunca ficou sério com ninguém, mas age diferente com ela. E então tem a 'vilãzinha' que gosta do garanhão/bad boy, mas nunca recebeu atenção dele e por isso a nova aluna vira seu alvo...
Clichê, clichê, clichê... eu sei. Foi o que pensei também.

Ainda bem que estava errada o/

Os capítulos do livro, hora ou outra te levando para o passado e para o presente de Mara te fazem entender pouco a pouco que toda essa história será mais profunda do que parece. Que a autora não escreveu todas aquelas páginas para te entreter ou simplesmente pra te enlouquecer com Mara... bom, talvez só um pouquinho =P

A coisa que mais gostei no livro é o fato de que você não pode confiar 100% na narração de Mara. Isso da um nó na sua cabeça! Você nunca sabe o que é real ou o que é só mais uma alucinação dela. Você não sabe se ela só tem problemas psicológicos ou se há algo sobrenatural nisso... você fica tão ás cegas quanto Mara.

Ela está passando por um momento super difícil que fica ainda pior com a presença constante de sua mãe tentando analisar qualquer deslize na lucidez dela, qualquer passo que indique que ela precisa ser mesmo internada. Por isso Mara finge praticamente o tempo todo que está bem, que não vê os rostos de seus amigos mortos nos espelhos da casa (não, não leia esses capítulos de madrugada O.o' kkk') e que as pessoas não estão morrendo... exatamente do modo como que ela queria que elas morressem.
Perturbador, eu sei.
Mas, genial!

Então, com uma vida tão confusa a última coisa que ela quer é ter mais alguém em sua vida... mas, isso muda quando ela encontra o lindo e persistente Noah que aparentemente quer salvá-la...de si mesma.
É claro que, como bad-boy e garanhão, ele não é exatamente confiável... mas ele continua aparecendo nos momentos que ela mais precisa dele, como se a entendesse e então recosturando o véu de sua sanidade toda vez que ele se rasga.

Vou te dizer que Noah me surpreendeu muito, sério! No começo achei que só seria um personagem clichê para 'uma gato e rato' que eles tinham, mas ele se revelou muito mais. Se revelou um personagem com profundidade e alma que não tinha medo dos esqueletos que Mara Dyer poderia ter em seu ármário.
E, ok, confesso... me apaixonei totalmente por ele! *---* Quer dizer, não logo de cara... mas, fui conquistada no mesmo ritmo que Mara.
Ele é incrivel, sarcástico, perigosamente lindo...e sabe disso! rs' Tira ela completamente do sério, mas Mara sabe muito bem se cuidar. Resiste e luta bravamente contra o charme deve adorável recém conhecido...
Mas, quando a vida te dá algo bom quando tudo ao seu redor parece tão ruim... é realmente egoísmo agarrar isso com ambas as mãos?

E posso dizer que as coisas estavam/ estão realmente ruins no mundo de Mara O.o' rs'
Como seguir em frente, como recobrar a lucidez quando a ponte para alcançá-la está quebrada e as partes que faltam para reconstrui-la estão em um passado sinistro e assustador demais do qual sua própria mente quer protege-la?

Como abrir as portas do futuro, quando se deixou a chave lá atrás, no passado?

Descubra com Mara, como eu descobri... e crie ainda mais dúvidas - sim, Michelle é cruel assim u.ú rs'

Então sim, todas as resenhas positivas - ou confusas, como a minha - que você leu até agora sobre A Desconstrução de Mara Dyer estavam certas.
Sim, é confuso, assustador, sinistro, apaixonante, sufocante, perfeito, apavorante, estranho... é incrível.

E é só o começo.

"- Hoje. Esta noite. 
Amanhã. Pra sempre. 
– Os olhos dele encontraram os meus. O olhar de Noah era infinito. – 
Eu fui feito pra você, Mara."


Queda Livre



"Eu não amei aquele cara. 
Eu tenho certeza que não. 
Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada."

- Martha Medeiros -

Não, não acho que o tenha amado.

Foi mais como gostar da possibilidade de ser amada de volta.

Nesse mundo tão saturado de amores não correspondidos, nós fomos dois egoístas que se sentiram sozinhos... e encontramos um ao outro. E, mesmo achando que ele também não me amava, aparentemente nossas solidões faziam companhia uma pra outra.

 Não era amor... era algo mais forte que nos unia, e nos fazia se encolher assim, um do lado do outro, condicionando nossas mentes a aceitar o amor que nos era ofertado, mesmo não sendo o amor que queríamos receber.

Era mais forte que amizade, eram duas almas torturadas pelo mesmo mal que tinham essa bobagem humana de não querer ser infeliz sozinho. Era o único modo de não congelar nesse mundo cada vez mais frio; aceitar o abraço desesperado que salvava ao mesmo tempo que pedia pra ser salvo.
Não éramos a cura, éramos anestesia...e bastava.

Não, não era amor... era vazio interior que nos devorava e que o outro acalmou.

Não era paz, nem turbulência... era um meio termo estranhamente cômodo onde um mantinha o outro inteiro. Onde um vigiava o sono do outro. Era um contrato silencioso de morrer de amor e continuar vivendo, era aquele necessidade de que alguém precisasse de nós.

Não era carência tão pouco... bem, talvez fosse, mas esse não era o real motivo de tudo. Não foi por isso que tudo começou. Nenhum de nós diria em voz alta, mas era medo... aquele terrível medo que assola a nós humanos; ficar sozinho. Se sentir sozinho. E sim, essas duas coisas as vezes são completamente diferentes.
Não podíamos, não queríamos acreditar naquela frase que diz que nós entramos no mundo sozinhos e saímos dele do mesmo jeito.

Não era amor; era queda livre. Que de alguma maneira não me fazia gritar em desespero e medo, não enquanto eu tivesse a mão dele na minha enquanto caia. E eu sabia que era recíproco o sentimento.

Talvez fosse essa segurança de saber exatamente onde estávamos nos metendo, de entender com perfeição o que um sentia ao lado do outro, que não era amor e não podia ser mal interpretado... Talvez fosse essa calmaria de saber que podia estender a mão e simplesmente pegar a dele sem medo de parecer fraca, sem medo de ser humana em sua essência.

E eu não sabia pra onde estávamos indo e se iríamos ficar bem quando chegássemos lá, mas fosse o que fosse, onde fosse... queria ir com ele.

Mas, não, não se engane; não era amor.

Era a beleza de poder entrelaçar os meus dedos nos dele com a força que eu quisesse e deixar minha insegurança escapar em um:

- Juntos?

E ele me sorrir aquele sorriso eternamente triste que ultimamente, eu estava perigosamente querendo fazer desaparecer... e então dizer.

- Sempre.

E então, mais uma vez, saltarmos em queda livre.

Sem medo.
Sem dor.

Não era amor.
Mas, uma parte de mim queria que fosse.