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#EuLi - Anna e o Beijo Francês ~ Sthephanie Perkins

Oi, :)

Cinquenta anos depois do lançamento desse livro ¬¬' kkk'

#Eu Li - Anna e o Beijo Francês



Acho que, pra fazer uma resenha desse livro, eu poderia dividi-lo em três momentos. Assim seria mais fácil entender porque ele me cativou, me pegou de verdade *-*

No Primeiro Momento somos apresentados e automaticamente gostamos da Anna. Quer dizer, pelo menos comigo foi assim. :) Foi como se eu a conhecesse, gostasse dela logo de cara, e com o passar do tempo e da leitura eu fosso me tornando/me sentindo cada vez mais próxima dela. Ela é divertida, fofa e então é forte o suficiente para entender que está na hora de se virar sozinha. E que lugar melhor para crescer do que em Paris? Uma língua completamente estranha, uma escola nova, sem seus pais, sem seus amigos... quer dizer, é claro que ela fica assustada de início, mas logo chega o momento em que ela aprende que pode ver tudo isso como uma oportunidade. E ela aprende, e ela te leva como leitor a aprender também. Aprende a fazer as coisas além do medo. Ela te ensina e você cria uma conexão com ela, e adoraria ter uma amiga assim para a qual ligar.
Percebi o quanto me tornei 'próxima' de Anna quando me peguei chorando por algumas coisas que aconteceram com ela. Sério, chorando! rs' É que quando você conhece alguém por dentro, como eu tive oportunidade de conhecer Anna, não tem como você não sentir tudo também.
Além de conhece-la, também conheci Paris...esperançosamente conhecerei pessoalmente algum da, mas por enquanto vou relendo esse livro *-* rs' E, estranha e maravilhosamente, Paris também vai se tornando a sua casa, como leitor. E, no fim, você sente saudade, sente a perda ao virar a última página e ter que se despedir da cidade luz.

" Eu estou correndo, correndo e correndo e eu quero estar tão longe deles, tão longe desta noite quanto possível. Eu queria estar na cama. Eu queria estar em casa.
Eu queria estar em Paris." 

Então, chegamos ao Segundo Momento onde somos apresentados e nos apaixonamos perdidamente por Étienne St. Clair - sim, nomezinho complicado O.o' - esse mocinho doce de sotaque inglês que é completamente o homem dos sonhos de qualquer garota... tirando a parte de estar comprometido! Ele tem uma namorada de longa data quando seu caminho se cruza com Anna, mas é natural a aproximação de ambos. E é ai que ele se mostra; o melhor amigo de todo o mundo! Gentil e tão completamente interessada na felicidade de Anna. E divertido, fofo e, sei lá... tão próximo. Tão 'eu estou aqui'. Sabe o quanto isso é raro? Alguém que pergunte se está tudo bem realmente querendo a resposta? Étienne é um cara que esperançosamente a gente sente que existe sim, ai, escondido pelo mundo. E ora baixinho pra encontrar... E é claro que Anna senti isso também e não consegue controlar seus sentimentos. Ao mesmo tempo que sabe que não pode se aproximar dele, não enquanto ele tem uma namorada.

- Só me diga uma coisa, St. Clair. Eu só quero saber uma coisa. - [...] Eu pauso para estabilizar a minha voz. - Por que você ainda está com ela?
[..]Eu já estou caminhando a passos largos quando ele me responde:
- Porque eu não quero ficar sozinho agora. - Sua voz ecoa na noite.
Eu me viro para encará-lo uma última vez.
- Você não estava sozinho, idiota."

E isso nos leva ao Terceiro Momento; quando nos apaixonamos por Étienne e Anna como um casal.
Sabe aquelas pessoas que poderiam ser melhores amigos e ao mesmo tempo poderiam ser o amor da vida um do outro? Eles são assim. *---*

Um dos casais mais fofos, sempre ali um pelo outro mesmo que os sentimentos que não devem sentir continuem machucando. Eles se compreendem e sua aproximação é tão natural como eu disse logo acima que você fica torcendo e vibrando por cada toque, por cada conversa, por cada risada, por cada olhar roubado... quer dizer, é Paris, a cidade mais romântica do planeta!

Essa história não poderia ter acontecido em nenhum outro lugar do planeta :)

E é certo e tão bom ler sobre os dois. Eles se tornam seus amigos, e você sofre com as coisas pelas quais eles passam (já disse que chorei, né? u.ú rsrs')

 "É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar?"

Um livro que não tem nada sobrenatural que eu tanto amo, nem bad boy, nem pessoas saltando de prédios e salvando o mundo... e de alguma maneira eu não senti falta de nenhuma dessas coisas. Eu estava tão confortável em Paris lendo sobre essa amizade tão verdadeira que só podia virar amor.

Suspirando ainda... *--* kkk'

Por isso indico que leia. Mas, por favor, despretensiosamente! Não espere um best-seller ou perder o fôlego. Aliás, não espere nada.

Seja pego de surpresa como eu fui.

Te convido a passar 288 páginas na Cidade Luz. ;)

Pure


" Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.
Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Quando você ama alguém, mas é desperdiçado...
Pode ser pior?
Luzes te guiarão até sua casa
E aquecerão seus ossos
E eu tentarei consertar você."

- Fix You - Coldplay -

Eu sei que não é justo aparecer na sua casa assim.
Tão... destruída.
De maquiagem borrada, lábios trêmulos e olhar de quem se perdeu... ás 3 da madrugada.
Não é justo te pedir pra me abraçar forte enquanto sussurra que está aqui... Não é justo te pedir para fazer o mundo parar de girar por alguns momentos só porque não estou conseguindo me equilibrar em meus próprios pés.

Não é justo vir aqui e te implorar que me conserte.

Mas, eu sequer preciso pedir todas essas coisas que seriam pedidos nada justos a se fazer... você já está aqui. Todo olhos, alma e coração.

Todo você... todo pra mim.

E não é justo que eu aceite a sua oferta de cuidar de mim.

Mas, eu faço.

Porque sou uma humana, fraca e egoísta...
Porque não tenho estrutura emocional para existir.

E só aqui, com você, me permito respirar.
E você não me pede nada, não me pergunta nada... não diz aquelas frases feitas que na verdade não fazem ninguém se sentir melhor.

Somos só você, eu e silêncio.
Como sempre, o mundo se calou nos seus braços.

E quando percebo já estou no seu colo, arruinando sua camisa com minhas lágrimas e você rola os olhos quando tento me desculpar. Então eu tento rir, mas sai um sonho estranho e engasgado... e me lembro que não preciso me forçar a sorrir e parecer feliz e satisfeita.
Não aqui. Não com você.

Porque você me conhece do avesso e ainda me acha bonita.

E eu queria desesperadamente dizer que amo você, mas não posso... não sai.
Porque estou quebrada e não suporto a ideia de me dar em pedaços pra você.
Porque você merece alguém melhor e mais bonito, sem lágrimas manchando seu sorriso. Sem feias cicatrizes com as quais você terá que conviver.

Você merece algo puro... imaculado.
E eu queria muito ser isso pra você.

Queria que tivesse me conhecido antes de tudo... queria não ter me perdido antes que você me encontrasse.

Queria ter sido sua desde o começo, que nossos destinos tivessem sido traçados desde nossa primeira respiração e que não houvesse nenhum obstáculo no meu caminho até você.

Mas aqui, agora, nesse segundo.. ainda sinto que poderia dar certo sabe? Me permito acreditar que sim, você poderia curar meus olhos tristes, minha alma machucada...

Se eu permitisse que você se aproximasse o suficiente.

E, quando sua respiração se cruza com a minha nesse quarto escuro, quando seus olhos me encontram não importando o quanto eu tente sumir...
Eu decido me permitir.

Te deixar entrar nessa bagunça que eu sou... e já adianto que não é um lugar tão bonito quanto você insiste em dizer que é...

Por que está beijando minhas cicatrizes?
Elas deveriam repelir você.
Por que não desvia o olhar e me diz que sou uma bomba relógio emocional e que vou destruir sua alma bonita com meus destroços?
Por que continua a procurar meus olhos tristes, meus lábios trêmulos como se tivesse a cura para ambos?

Por que continua a me dizer que vai ficar aqui, comigo, quando todo mundo já foi embora?
Porque continua a me olhar como se eu fosse linda, imaculada e pura?

Eu sou uma bagunça, você não vê?
As peças do meu coração são cacos de vidro, eu feriria você.
Então por que você não tem medo de recolher esses pedaços e amar cada um deles?
Por que não segue seus melhores instintos e se afasta de mim?
Porque... O porque... eu o vejo em seus olhos agora.

Porque você me ama.

Mesmo que eu seja desfigurada, intensa e verdadeira como um quadro de Picasso, como a Tati Bernardi diria.
Mesmo que talvez seja o maior e mais bonito erro que você vai cometer.

Então eu empurro as palavras pra fora.

Porque é isso é o que sei fazer.

E, se eu estragar alguma coisa eu sei:

A gente briga e se reencontra, você impede que eu me perca e eu tento te salvar algumas vezes também. E diremos que vamos partir, mas nossos passos vão sempre na direção do outro, e a gente grita e chora, e dói e cura...

E a gente ama, ama e ama.

#EuLi - Deslembrança ~ Cat Patrick



Realmente não gostaria de fazer uma resenha negativa sobre esse livro.

Não que essa seja de todo negativa. Quer dizer, o livro tem sim seus pontos fortes em alguns aspectos, mas nessa resenha achei melhor mostrar os pontos negativos e, em seguida, os positivos que encontrei e deixar alguém que lerá, julgar ;)

A coisa que me incomodou nesse livro, e que pode justificar minha reação um tanto negativa a ele é que, o tempo todo enquanto lia, senti que a história não estava indo para lugar algum. E a história poderia ter sido realmente incrível com uma temática tão interessante; uma garota que todos os dias, as 4:33 da madrugada, tem seu cérebro reiniciado e esquece tudo o que houve. Suas únicas lembranças estão no futuro; pessoas e coisas que irão acontecer no seu futuro e com as quais ela tem visões. É por isso que ela reconhece sua mãe; ela está no seu futuro. Por isso reconhece sua melhor amiga, Jamie; porque ela também está no futuro... e é por isso que ela não reconhece o cara incrível de lindos olhos azuis com o qual ela passa a ter um relacionamento; só através dos bilhetes é que ela descobre, todos os dias, quem é Luke, esse garoto incrível, pelo qual se apaixona todos os dias.

Sim, meio Como se Fosse a Primeira Vez. =P

Quer dizer, o começo dessa história foi realmente promissor. Todas as manhãs London (amei esse nome!) faz uma lista das coisas que não pode esquecer e até mesmo das pequenas coisas como a roupa que usou no dia anterior, as pessoas que precisa evitar, os deveres de casa que ela não pode esquecer.

Mas, com o passar do tempo eu me senti... "arrastada" para essa rotina dela, sem que houvesse um objetivo sabe? Quer dizer, quando um personagem tem um super poder assim como em Ecos da Morte, você espera que ele faça algum uso dele. Ok, talvez não salvar o mundo, mas que o use! - aquele momento que você pensa, "Ok, de-me seu dom de ver o futuro e salvar pessoas... li livros o suficiente pra saber o que fazer u.ú" rs'

Então, sei lá... acho que a autora não tinha idéia de pra onde ir então no meio da história "Ah! Isso podia dar certo" e começou a fazer outro rumo, e o mistério só apareceu quando não fazia mais sentido aparecer... Não sei, não teve história convincente pra mim. =/

Porque então, quando a London parece que enfim vai seguir meu conselho e usar seu dom... nada. Sério.

Mas, vamos falar das coisas boas? *-* kkk'

O Mocinho!

Ele é completamente fofo, doce e perfeito... a autora caprichou muito nele. Ele tem a sensibilidade, mas sem deixar de ser... bem, um cara. E ele é completamente gentil Sabe daquele tipo de mocinho que você tem vontade de tirar das páginas e gritar "Vem pra minha vida!'? kkkkk'
Esse é o Luke. :)

Sinceramente? Dei três estrelas no Skoob só por causa do romance *-*

Bom, é isso... eu realmente espero que vocês tentem ler e tirem suas próprias conclusões. Quer dizer a capa é linda, a sinopse é cativante e tinha todos os ingredientes pra dar certo.
Infelizmente só não funcionou pra mim =*

Já leram/vão ler? =P

~> Beijusss...;*

Peter Pan


" E eu não tenho ninguém pra quem ligar na madrugada e dizer que tá doendo, vem me ver.
Ninguém pra atravessar a cidade por mim."

- Caio Fernando Abreu -

Me sento no chão, no meio da sala. Infantilmente, penso em cruzar minhas pernas naquela posição de yoga, mas não tenho elasticidade o suficiente e nem acredito em meditação... então me conformo em, pelo menos superficialmente, ser normal.

Não sei porque afastei os móveis já que não pretende fazer nada além de me sentar aqui. Talvez meu inconsciente estava me prevenindo que a turbulência de sentimento pudesse me fazer desmaiar. Agradeço silenciosamente ao meu corpo por cuidar de mim.

As luzes estão completamente apagadas, as janelas fechadas... a casa silenciosa. Não sei se preciso pensar... mas, acho que não quero.
Tem um sentimento pesado me puxando para baixo, dentro do meu coração. Quero liberá-lo de alguma maneira... tento através das lágrimas... mas parece que a dor só aumenta.

Me sinto só.

O telefone está no chão, ao meu lado. Não toca. Sem novas mensagens, sem ligações. Penso em ligar pra alguém, mas então a dor em meu peito se aprofunda ao perceber que não tenho ninguém pra quem ligar. Ninguém que me ouviria de verdade, ninguém pra me emprestar o coração enquanto não aguento o peso do meu.

Você não está só, Caio Fernando Abreu... eu também não tenho ninguém pra atravessar a cidade por mim.

De repente percebo quanto o silêncio está carregado... e entendo quando as pessoas dizem que o silêncio pode ser ensurdecedor.

As lágrimas não cessam, só se tornam uma torrente mais forte e dolorosa. Querem fazer com que a dor encontre outro jeito de ser externada; enche minha boca de soluços que tento conter sem sucesso. Abafo-os com minha mão direita, abraço a mim mesma com a esquerda.

Uma dor pode te partir literalmente ao meio?

Percebo o propósito de ter afastado os móveis quando me deito no chão. Meu rosto no chão frio de alguma maneira encontra conforto. Deixo os olhos abertos enquanto as lágrimas vem e meu lábio inferior treme... desisti de lutar contra isso.

Ou simplesmente desisti.

Não sei bem do que, de fato, desisti se você me perguntar, mas sinto como se o instinto humano de "Lutar ou Correr" esteja se esvaindo de mim. Deitada no chão, a mercê dos meu piores sentimentos...

Preciso que alguém tome a intensa responsabilidade de cuidar de mim.

Tento me lembrar de todas as borboletas que voam em minha mente quando estou bem, cada uma delas carregando algo em que acredito... tento aprisioná-las em minhas mãos e trazê-las para mais perto possível do meu peito. Repito quantas vezes for preciso que as coisas em que acredito, em que quero acreditar... Sim, coisas assim acontecem.

E me sinto Peter Pan quando gritava em alto e bom som "Eu acredito em fadas!", na esperança de ressuscitar Sininho. Sim, sim, eu acredito! - repito - Acredito em coisas únicas e espetaculares.

Tenho fé que, se você acreditar com muita, muita força em algo... você faz com que essa possibilidade se torne real.

Acredito que coisas incríveis podem acontecer, podem me alcançar...
Mas, não se eu permanecer aqui, deitada no chão, deixando que um buraco negro me devore de dentro pra fora.

Não se eu desistir. 

Mas, eu não tenho ninguém, pra me estender a mão. Então, eu faço o de sempre... tento fazer com que livros me salvem.

Peter permanece alguns centímetros do chão, meus olhos fixos em seus pés sujos de criança que jamais precisará crescer. Sinto seu calmo olhar sobre mim. 

Agradeço-o da maneira mais sincera que consigo, silenciosamente, dentro do meu coração.

Em minha mente, Peter.. sim, ele. Ele me estende a mão.
Sorri e me pergunta quantas vezes mais terá que me salvar.

Eu sorrio de volta e como sempre, digo:

- Só mais uma vez, Peter.
Só mais uma vez.

Embora ele não se importe realmente e eu não saiba a resposta.

Me empresta essa armadura da inocência, da pureza infantil em seus olhos, amado Peter.
Só dessa vez.

Só até as feridas cicatrizarem e eu conseguir, novamente, vestir a minha.

#EuLi - Insurgente ~ Veronica Roth

Oi, =]

Quando disse, na resenha de Divergente, que ia 'correr pra ler Insurgente imediatamente' vocês não acharam que eu falava tão sério né? O.o' kkk'

#Eu Li:

 

"- Vamos lá, Insurgente. - diz ele, com uma piscadela.
- O quê? - eu digo.
- Insurgente. - diz ele - Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, que não é necessariamente considerada agressiva.
Olho pra ele. A última vez que invadi a sede de uma facção, eu estava com uma arma em minha mão, e deixei corpos atrás de mim. Quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que dessa vez seja diferente:
- Gostei do termo. - eu digo - Insurgente. É perfeito."

Acho que, ainda estou tão em choque com o final desse livro (final surtante!!!) que minhas palavras vão ficar um pouco desconexas no começo dessa resenha, tá? O.o' rsrs'

Como é que eu vou conseguir colocar em um único post como essa história conseguiu ficar ainda melhor (mesmo que eu achasse impossível!), que a evolução e a auto confiança da autora ficaram claras nesse segundo livro, que a história chegou a um novo nível (mais emocional e verdadeiro), que os personagens amadureceram visivelmente, que eu senti tudo o que aconteceu, que Quatro é um dos melhores mocinhos sobre o qual eu já li e que ele me ensinou muita, muita coisa?

Como é que se explica coisas grandiosas assim?

Mas, vou tentar. \o/
E também tentar a proeza de não soltar nenhum spoiler! O.o' - mas, aviso se não conseguir o/ rs'

- Nessa 'introduçãozinha' que faço, não da pra evitar spoiler do primeiro livro =* -

"Nesse segundo livro da trilogia, Tris se encontra em meio ao caos. 
Os fantasmas do que ela fez e das pessoas que ela perdeu a assombram de uma maneira que nem uma das mais corajosas iniciantes da Audácia consegue suportar. Como seguir em frente quando a única coisa que se quer é voltar, para o passado pacífico, e ter tudo o que ela perdeu de volta?

A única coisa que ainda faz sentido na vida dela... a única coisa que a mantém viva agora é Quatro. Ele é tudo o que ela tem e isso a assusta mais do que ela consegue dizer. Tudo o que ela tem é sua presença forte e silenciosa... a única coisa que faz sentido em meio a tudo... mas, nem mesmo ele consegue afastá-la dos fantasmas que a rondam. O seu sistema de facções está ruindo ao redor deles, e todos os valores já pregados (Amizade, Erudição, Honestidade, Audácia e Abnegação) pouco a pouco estão se perdendo. Tris está se perdendo... está desistindo.

E Quatro sabe e sente isso.

Ao mesmo tempo que o relacionamento deles entra em conflito, alguém precisa tomar as rédeas do futuro. Enquanto uma das facções tenta estabelecer uma espécie de domínio sobre todas as outras facções, usando informações e a ajuda de traidores de outra facção, Quatro e Tris tentam encontrar aliados nessa guerra iminente o que é uma tarefa realmente difícil quando as facções que sobraram preferem a passividade da neutralidade.

Mas quando uma guerra está a sua porta, é inevitável ter que escolher um lado."

 - Fim do Spoiler \o/ -

Eu li uma resenha recentemente sobre esse livro, antes de lê-lo, que realmente me preparou para gostar menos desse livro do que do último. Basicamente dizia que, mesmo tendo gostado muito de verdade do livro, ele perdia ação e ganhava guerras psicológicas cansativas, que ficava muito emocional. Que, por mais que os conflitos internos de Tris fossem fundados, o livro se focou muito neles.

Eu não concordei com nada disso ao ler. Acho que a história trilhou exatamente o caminho que deveria.

Quer dizer, Tris viu coisas que uma adolescente de 16 anos não deveria ver, perdeu pessoas e fez coisas das quais vai se arrepender sempre. Como não se deixar corroer por isso?

Na resenha de Divergente, eu disse que no fim algumas perdas aconteceram e foram contadas tão rapidamente que eu não tive tempo de senti-las... mas Veronica me deu essa oportunidade nesse livro. Senti tudo ao lado de Tris e me apeguei ainda mais a ela como personagem.

O relacionamento dela com Quatro está muito delicado nesse livro, principalmente pelos segredos que um insiste em guardar do outro, principalmente Tris. Ás vezes eu tinha vontade sacudi-la e manda-la contar tudo de uma vez, sério! O.o' kkk' Mas, ao mesmo tempo é compreensivel o modo como ela se fechou, o medo que ela tem de precisar do Quatro... ela já perdeu todos a quem ela ama. Quem vai garantir que ele vai permanecer?

Ao mesmo tempo suas escolhas no passado começam a devorá-la, e como ela não se atreve a contar a Quatro, ela está sozinha. Tris, a Divergente, uma das mais corajosas da Audácia, está se perdendo de si mesma...

O amor dele pode salvá-la?

"Eu amo Tris, a Divergente, aquela que toma decisões contrárias. 
Mas a Tris que está tentando o mais arduamente que pode se destruir... 
Não posso amá-la."

Sobre Quatro... eu continuo apaixonada por ele - talvez mais *-----* rs' Quer dizer, sim, a história está tensa, ele se 'apagou' um pouco, mas ainda assim tudo o que amei nele durante o primeiro livro está lá; sua força com vulnerabilidade que torna sua presença tão poderosa (força que ele sempre está disposto a doar para Tris), a fé que ele tem na força de Tris, o amor e o cuidado que ele tem por ela ao mesmo tempo em que sabe que deve e a deixa cuidar de si mesma. 
Outra coisa que gostei foi saber mais sobre ele nesse livro, ver quão profundamente enraizados são seus medos e o quanto ele precisou ser forte para aprender a conviver com eles.

Mas, falo mais dele daqui a pouco =** rs'

Sobre o fim... foi totalmente surpreendente e surtante sério! Li umas 3 vezes só pelo choque O.o' kkk'

E como o 3º livro não foi lançado só o que me resta é aguentar firme até saber o que exatamente a Veronica está planejando pra tirar o meu fôlego nesse último livro rs' Mas, eu já aposto que terá reviravoltas, romance, perdas, mas ao mesmo tempo um final que fará valer a pena toda a minha espera...

E muitas, muitas aparições do Quatro, eu espero :)

Porque Quatro, pra mim, é muito mais do que um mocinho que fala coisa bonitas, é lindo e inevitavelmente atraente. Quer dizer, sim, ele é todas essas coisas! rs'
Mas, pra mim, nesse momento que estou passando agora, ele me ensinou muita coisa sobre mim mesma, sobre o que é de verdade a coragem e não as coisas estúpidas que pessoas fazem e então se auto intitulam corajosas. Coragem está mais nos medos que você combate silenciosamente dentro de você e não o que você faz para mostrar aos outros, pra se provar de alguma maneira.

Então, toda vez que sinto medo e penso em recuar eu ouço Quatro dizer:

- Be brave.

E eu realmente tento ser.

Be Brave



 

É boa não é?
Essa sensação.
Essa permissão de poder acreditar que coisas assim acontecem.

Amor verdadeiro, alma gêmea... uma parte sua sempre quis acreditar mesmo que seu cérebro não permitisse.
Então, você olhava pra si mesmo, essa massa de problemas, incertezas, loucuras e inseguranças... e se perguntava se alguém algum dia iria querer tudo isso. Iria amar tudo isso de bom e ruim - e as vezes, só ruim - que havia em você.

É um erro tipicamente humano sabe?
Nenhum de nós consegue se ver com clareza.

Passamos a maior parte do tempo achando que somos mais ou menos do que o que realmente somos... E no fim somos sempre mais fortes do que imaginávamos, aguentamos mais coisas do que supomos, não somos tão espertos quanto gostaríamos, temos mais medos dos que os que contabilizamos, esperamos mais da vida e das pessoas do que admitimos, temos mais fé do que expressamos...
Amamos com mais entrega do que um dia achamos saudável.

Mas, no fim, como fomos tão bobos em pensar um dia que poderíamos amar as pessoas na exata medida que elas merecem?

Quer dizer, olhe pra ele! Ele destrói todas as suas barreiras, ele passeia pelo seu coração bem quando você tinha certeza de que o tinha tirado de lá de vez. Uma palavra dele mudaria sua vida toda.
E você faria, sim, eu sei que você faria todas aquelas loucuras românticas que um dia você viu nos filmes. Você escreveria o nome dele no céu, faria um outdoor para anunciar que ele é seu, atravessaria o planeta por ele...  sinceramente não consigo pensar em uma única coisa que você não faria.
Só pra estar nos braços dele a noite, só pra sentir a respiração dele fazendo cócegas em seu pescoço, só pra beija-lo até que ele sorrisse, só pra abraça-lo um milhão de vezes por dia, pra sentir o peso de um anel com o nome dele no dedo... só pra provar pra ele que você é dele. Que você é a garota certa.

Mas, ele já encontrou alguém.
Você sabe, você sabe...
E ele realmente acredita ter achado nela todo o amor que você sempre acreditou que ele só teria se escolhesse você.

Não quero torturar você, mas ele parece feliz.
Sim, ele parece.
Não chore como se ele tivesse te prometido algo.

Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...
Eu não sei como nem quando, mas vai.

Seja corajosa.
Feche os olhos.
E pense em algo bom.

Conto - Vida



Oi, o/

Estou participando de um Concurso Cultura do Blog A Lua na Minha Janela, esse foi o conto que escrevi com o tema:  "Seu ex quer ficar com a sua melhor amiga, e agora?"
Espero que gostem *-*

~*~


Quando eu era menor – entre meus 12 a 14 anos – eu meio que idealizei minha vida. Achei que, quando tivesse 20 anos estaria no emprego dos meus sonhos e com um verdadeiro príncipe encantado (esperançosamente com sotaque britânico!) com os dedos entrelaçados aos meus.
Na verdade eu era realmente criativa naquela idade e tinha sonhos realmente gigantescos, mas até mesmo naquela época sabia que se eu tivesse essas duas coisas, eu daria um jeito no restante.
Mas, por mais criativa que eu fosse nunca imaginei essa cena; eu, sentada durante meu horário de almoço em uma das mesas na pequena lanchonete onde trabalho olhando para o cara que eu achei por 3 anos que poderia ser o príncipe (sem sotaque) dos meus sonhos.
Enquanto ele praticamente pede minha permissão pra dar em cima de Kate, minha melhor amiga.
Sim, óleo de Peroba, por favor!
O observo enquanto ele se enrola com as palavras. Olhos castanhos, lábios cheios para um cara, pele clara que contrasta com o cabelo castanho escuro de uma maneira que deixa o rosto harmonioso. Ele sempre foi bonito. Mas, só isso.
 - Espero que entenda Jenna, eu... quer dizer, tudo o que tivemos foi importante pra mim. E, se foi importante pra você também sei que vai querer me ver feliz. Acho que serei feliz com a Kate. – ele sorri. Ah, é, me lembro. Lembro dessa covinha do lado direito que me convenceu a dizer não ao meu emprego dos sonhos e me enterrar aqui com ele nessa cidadezinha onde meu curso de Jornalismo foi jogado no lixo... e então, (adivinha!) 3 meses depois de ter me feito abandonar a chance por ele, Kevin aparece com todo aquele papo de “Não é você... sou eu.”
Continue falando Kevin, penso vingativamente, adoro ver você se enrolar. Também vou adorar o modo como Kate vai soltar os cachorros em você quando lhe apresentar essa proposta indecente.
Uma dica? Ninguém troca 15 anos de amizade por um cara, pelo menos não Kate.
- Eu queria falar com você primeiro. Ainda nem a chamei para um encontro ou algo, ela não faz idéia disso... Só sei que quando a vi entrar furiosa na minha casa porque eu tinha feito você chorar eu soube; era ela.
Ela também soube Kevin. Soube que você é um inútil, manipulador, insensível que jogou fora a única coisa boa que tinha.
Permaneci impassível.
- Jenna... por favor, fala alguma coisa.
 Supreendendo nós dois, eu sorri.
 - Quer minha benção, Kevin? Vá em frente. - mas antes que ele pudesse terminar de suspirar aliviado, continuei - Ela vai perfurar seus olhos com seus saltos agulha e eu vou amar cada segundo. Sabe o que há entre mim e a Kate, Kevin? Uma palavra que você desconhece o significado; lealdade. – me levantei enquanto ele me olhava atônito e me virei, mas fingi lembrar de algo e girei de volta – Ah, se lembra daquela entrevista de emprego que perdi por você? Bom, um amigo me arranjou uma nova chance. Já fiz a entrevista e, adivinha? Ganhei uma coluna semanal e até agora não sabia o que escrever nela, mas agora eu sei; vou escrever sobre homens como você Kevin. Homenzinhos insignificantes que gostam de fazer malabarismo com o coração das mulheres. Essa nossa pequena conversinha – gesticulei entre nós dois – vai ser minha primeira matéria. Sinto que vai ser um sucesso, talvez eu até dê nomes...
Ele recuperou a voz, gaguejante:
- Você... você não faria isso. Essa estúpida vingança...
- Oh, definitivamente não é uma vingança Kevin. De verdade. – sorri mais amplamente - Sou só eu. Seguindo em frente.
Tirei o avental da lanchonete e o coloquei sobre a mesa e então segui para a porta. Uma brisa me saudou quando sai como se dissesse “Bem vinda de volta a vida. Uma vida pós-Kevin.”Pessoas passavam apressadas. Uma senhora passeava com um cachorro, um rapaz de olhos azuis passou por mim e sorriu e eu lhe desejei um bom dia.
“Sim”, eu pensei fechando os olhos e saudando o mundo “Essa é a vida e eu quero cada gota dela.”

~*~