expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Aniversário (:


Mais uma vela sendo apagada hoje, mais um ano... Com mais mudanças do que eu imaginei, com certeza.
Ainda me lembro do meu primeiro post e exatamente do que senti ao escreve-lo. Muitas coisas mudaram, mas isso não; eu ainda amo esse lugar e tenho orgulho das pessoas que conheci aqui.
Já está se tornando meio clichê, meus agradecimentos...mas o que posso fazer se e o que quero dizer mesmo? rsrs'

Muito obrigada. De verdade. Por terem, de uma maneira única, passado por tudo o que passei ao meu lado. Por terem sentido várias coisas que eu senti através de meus texto e, por até terem sonhado junto comigo.

Muitos dos que descobriram-me nesse lugar já não tenho mais contato, outros infelizmente desistiram da blogosfera, enfim...um milhão de coisas aconteceu. Mas eu não me esqueci de nenhum deles, de vocês, nem acho que vou um dia. Vocês foram e sempre serão importantes...suas palavras foram essenciais, não só para o crescimento do Letras Eternas, mas para mim como pessoa.

Muito, muito obrigada :)

E... parabéns pra mim =P rs'

~> Beijusss...;*


Acima das Nuvens



Então, você me fez sorrir sem qualquer pretensão.
Nossos risos se uniram no ar e, eu não sei se foi magia ou só minha imaginação, mas eu pude jurar que o som da nossa risada se uniu no ar em espiral se tocando e se unindo no topo como um redemoinho de um único som.
E quando eu percebi que aquele som seria, a partir daquele momento, o meu preferido em todo o mundo... o som que eu gostaria de ouvir pelo resto dos meus dias.
Eu soube.
Era você por quem eu estava esperando.
E foi estranho o fato de eu sequer me perguntar porque você havia demorado tanto. Não importava mais...eu não queria falar.
Eu queria só olhar pra você...pra sempre.
Você sorriu, totalmente alheio a minha descoberta.

E eu voltei pra casa em uma nuvem.

#EuLi - Os 13 Porquês - Jay Asher




- Sinopse -
"Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento."

~*~

Intenso. Essa é a primeira palavra que me vem a cabeça ao lembrar da história de Hannah Baker.

É um livro...real. Não sei, de "carne e osso", sabe? Aquele livro que você mergulha nele e consegue sentir tudo pelo que Hannah passa; sente isso em sua própria pele. Você compartilha o que ela sentiu e, mesmo que não concorde com os 13 motivos dela, é incapaz de não ver aquela situação...pelos olhos dela.

Mesmo sabendo o final logo pela sinopse do livro (sobre o suicido eu quero dizer) foram poucas as personagens pelas quais torci tanto. Acho que eu esperava que Hannah fosse completamente diferente; bem mais depressiva em suas fitas ou sei lá, talvez uma adolescente dramática.
Hannah não é. Hannah não quer chamar a atenção. Hannah está sofrendo.
Mas, Hannah passou por muita coisa nessas 256 páginas. E o pior, passou por tudo sozinha. E isso é o que é o pior você fica com aquela impressão de que se você estivesse lá, você poderia salvá-la. É estranho, mas é um sentimento incrível. Você imagina milhares de coisas que você poderia ter dito a ela, milhares de modos de fazê-la entender que por mais que ela se sentisse assim, ela não estava sozinha.

Sabe aquele personagem que você tem vontade de tirar de dentro das páginas e abraçar com força e dizer que tudo ficará bem? Essa é Hannah.

Fica claro em suas gravações que ela não é uma...louca suicida sabe? Ela sabe que precisa de ajuda. Ela QUER ajuda. Mas, algumas vezes por não ter sido clara em seus pedidos de ajuda, as vezes por ter encontrado pessoas que não se importavam, ela não teve alguém que lhe estendesse a mão. E, ao se apegar a ela através do livro, é isso que você quer ser. Você leitor, quer que não aconteça. Quer...fazer qualquer coisa para parar Hannah porque você sabe que ela quer ser parada.
É um sentimento até meio sufocante, mas você não consegue parar de pensar nisso durante todo o livro.

E quando ele acaba... meio que me senti como se estivesse saindo á superfície depois de ficar muito tempo embaixo d'água. Sério, pode parecer exagero, mas essa história me sugou de uma maneira que eu não achei que seria possível. Eu vivi aquilo tudo, eu senti tudo aquilo...eu estava lá.
E, como Clay, eu queria ter impedido Hannah.

Uma das minhas partes preferidas do livro: 



"Eu queria contar tudo pra você. 

E isso machucava, porque algumas coisas eram assustadoras demais. Algumas coisas nem eu entendia. Como poderia contar a alguém - alguém com quem eu estava conversando pra valer, pela primeira vez - tudo o que eu estava pensando? 
Eu não conseguia. Era cedo demais. 
Ou talvez, fosse tarde demais."

A Contadora de Estrelas





~* "Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. 
"Eu te odeio", disse muito apressada.
Mas não sabia sequer como se fazia. (...)
Onde aprender a odiar para não morrer de amor? *~

- Clarice Lispector -


E se perdeu, o que ela planejava dizer...
O "Eu te odeio" ficou preso em algum lugar entre seu coração e a garganta... tirou-lhe o ar.
Porque quando ela olhava pra ele, ódio era a última coisa que sentia.
Queria que ele nunca houvesse dito a ela que ela não habitava em seu coração...mas agora era tarde demais.
A ignorância, ela pensou em meio a dor, seria uma benção agora.
Os contos de fadas mentem... o amor não cura tudo.
Ela quis poder exorcizar esse amor gritante que lhe partia o peito... e ele, sem culpa alguma, não fazia idéia da batalha que ela travava dentro de si.
Queria ser forte o suficiente para ali mesmo, onde ela finalmente soubera que o amor era unilateral, que ali mesmo ela pudesse arrancar aquele sentimento de dentro de si e jogá-lo no chão aos pés dele.
E ela queria odiá-lo. Mas não podia.
Não quando seus olhos, olhavam pra ele...e enquanto ela chorava ele não sabia o que fazia ao certo; se ficar e abraçá-la ou partir como se assim levasse a dor.
Ela viu em seus olhos, e isso foi o que mais doeu...ele nunca quis machucá-la.
Mas que diferença fazia? Seu coração estava partido do mesmo jeito.
Queria gritar com ele, com todo o ar que tinha em seus pulmões debilitados... queria cerrar os punhos e bater contra o peito dele com toda a força que tivesse e perguntar...
Perguntar oque? Nem mesmo ela sabia.
Talvez perguntar por que ele não a amava. Embora ela soubesse que essa seria a única pergunta a qual ele não poderia respondê-la.
No entanto era a única que importava.
Tentou pronunciar novamente as palavras que ela pensava que queria dizer... mas não podia. Não queria.
O amava.
Mas, não queria mais sentir.
Queria se desligar ali, naquele momento... queria que houvesse algum botão que parasse aquilo tudo. Queria desistir.
Porque seu amor não a queria... não havia final feliz algum ali.
Mas, ela...pobre garota que contava estrelas... por algum motivo que ela nunca entenderia...talvez puro masoquismo, queria permanecer ali.
Naquele lugar onde ela colocou as cartas na mesa... e viu o vento levá-las.
Naquele momento em que seu coração jamais partido, percebeu que o amor não é de frases e poesia... é de lamento.
Ficou ainda mais triste ao lembrar-se da poesia. As exatas 17 cartas que ela tinha na bolsa, as quais durante o último mês havia escrito pra ele.
Pensou em entregá-las, mas faria alguma diferença agora?
Pensou em jogá-las fora como o amor que dedicara, mas era um pedaço seu e dele habitando-as...Um pedaço do qual ela não podia se livrar, ainda não...
Lembrou-se do desenho, meio rabisco, que havia feito do rosto dele... perguntou-se se poderia olha-lo novamente sem partir ao meio.
Quis rasgá-lo... mas sabia que não teria coragem.
Quis esquecer...
Quis não ser mais uma garota com o coração partido, quis...tanta coisa.
Quis não morrer de amor.

2# Nossos Escritores ♥

Oi, :)

Bom, faz tempo que eu não posto nada nessa..."coluna" por assim dizer =P Mas, então descobri novos escritores brasileiros que, só pelas resenhas de seus livros tem boas idéias + talento o que, junto com perseverança e um 'empurrãozinho' de quem acredita na carreira de escritos, tem tudo pra dar certo *-*

Hoje, resolvi falar de uma trilogia, chamada "Os 7 Cavaleiros de Algord" escrita por Michel Fonseca. O primeiro livro livro já foi lançado em Dezembro do Ano passado e se chama “Os 7 Cavaleiros de Algord – A Torre” e o segundo (que será lançado em Novembro desse ano *-*) se chamará “Os 7 cavaleiros de Algord – Face a Face”.

Segue as capas dos dois livros - que diga-se de passagem, me encantei por ambas...com esse tom sombrio que sempre me atrais para o livro *---*) e a sinopse do primeiro (:


- A TORRE -


 A Torre é o primeiro livro da Saga “Os Sete Cavaleiros de Algord” e conta a historia de Mick Fronsac e seus seis amigos que são abduzidos para Galáxia Irione, mais precisamente para o planeta Tood-Sil’s, assim que chega Mick conhece a jovem Celina D’Kiet, mas logo são separados pelo Capitão Silk Aydu que leva Mick para o palácio Sil’s. Lá ele reencontra seus amigos e conhece o General Ivaniv Koor, que conta que eles são a reencarnação de sete cavaleiros que viveram em um planeta chamado Algord e que a misteriosa morte deles deu origem ao Império Sarac que domina a galáxia há mais de vinte anos sob a liderança do Imperador Telvarius Sarac.
Koor pede para eles se aliarem ao RAS “Revolução Anti-Saracsista” que tem como seu principal objetivo derrubar o Império Sarac e devolver a liberdade para a galáxia, os sete jovens aceitam e se aliam ao movimento, começando assim um intenso treinamento de combate e de adaptação ao seu novo mundo.

Os Sete Cavaleiros de Algord iniciam uma guerra para reconquistarem a Torre de onde partem os Mops galácticos que cruzam o universo e que podem levá-los de volta para casa, mas ela foi dominada pelo império, que deseja utilizar os mops para expandir seu domínio pelo universo.”

- FACE A FACE -

Face a Face é o segundo livro da Saga “Os 7 Cavaleiros de Algord” onde cinco meses após a reconquista da Torre, Morales e Luiz são enviados ao planeta Ocheam com a missão de investigar o envolvimento do Império Sarac com os Piratas Galácticos no fornecimento de minério de lars para o império, sendo que este metal é somente comercializado pelo ganancioso Drirom Rentor.
Em meio a essa investigação eles acabam descobrindo que o império mantem secretamente uma fábrica de armas em uma região remota do planeta Ocheam e que o minério contrabandeado abastecia a fábrica. Mas a missão dos cavaleiros foi interrompida com uma mensagem do General Ivaniv Koor, que ordenou para que os dois retornassem a Tood-Sil’s para se reunirem aos outros e partirem para o planeta Algord.
Em Algord os cavaleiros ativam as sete torres para recebem uma mensagem holográfica do falecido rei de Algord Ted Tolemam que os ajudariam a desvendar o enigma sobre a morte dos Sete Cavaleiros de Algord. Mas a aparição de um misterioso cavaleiro abalará definitivamente os objetivos do RAS (Revolução Anti-Saracsista) fazendo Silanos e Ocheaneses se unirem aos Cavaleiros de Algord mais uma vez para destruírem a fábrica de armas e descobrirem a identidade do misterioso cavaleiro das sombras.”



Minha opinião: Bom, ainda não li os livros, mas com certeza não foi por falta de vontade. *-* Fantasia, é com certeza um dos meus gêneros favoritos, e eu não consigo não ficar impressionada com a criatividade a mais necessária pra esse gênero. Criar uma nova realidade de maneira...acreditável, é para poucos. E, só pela sinopse, dá pra ver que esse livro - além de trazer uma nova realidade que parece muito legal - une a eterna luta do bem contra o mal - que eu sinceramente, adoro ver - além de não transformar tudo em...felizes pra sempre, entende? Mesmo uma mundo da fantasia não é perfeito...a paz é um objetivo a se conquistar não importa em que "planeta" você esteja. (:

E então, ficaram tão interessados quanto eu nessa história?

Se quiser saber mais sobre os livros clique aqui: