"Cometemos fatalidades, querido. Crimes e absurdos.
Resmungamos demais; vivemos a terceira guerra
mundial por bobeirinha; ficamos nomeando nossos filhos, mas para quê?
Nem
sabemos se teremos filhos.
Deveríamos deixar os dias passarem, as madrugadas
nos acordarem, esses lençóis nos consumirem. Cúmplices de um crime perigoso:
Amar."
- Layla G. (via desenhandopalavras)
- Layla G. (via desenhandopalavras)
Ouvi dizer, certa vez, que as pessoas gritam e esbravejam
durante discussões porque sentem a distância que estão criando um do outro.
Gritam para preenchê-la, para alcançar o outro...
E nesse momento me pergunto o que nosso silêncio significa.
Então estremeço com a resposta que me vem a mente, olho pra
você...
E simplesmente não posso acreditar que seja isso, que
estejamos desistindo de nós.
Talvez a culpas tenham sido jogadas vezes demais para ainda
causar remorso. Como quando nossas mentes se acostumam com determinadas dores
e, de alguma maneira, produzem anestesia própria.
Talvez tudo aquilo que pensamos ter enterrado, o passado que
juramos ter deixado, tenha só se fingido de morto pra despertador mais forte,
mais paralisante.
E ficamos assim, com palavras que chegam ao céu da boca e
até mesmo nos atrevemos a abrir a boca pra dizer... mas, que nós voltamos a
engolir com medo de um deslize fazer ainda mais estrago.
Como um sopro em um castelo de cartas.
Então, antes que qualquer um de nós dois saiba exatamente o
que estou fazendo...
Eu beijo você.
Suave e intensamente ao mesmo tempo.
Com dor e amor... ao mesmo tempo.
E é provavelmente o beijo mais cheio de saudade da história
do mundo.
Mesmo que você esteja ai e eu aqui, a poucos centímetros de
distância um do outro, eu sinto saudade. Sinto tanta, tanta saudade...
Saudade da gente.
Uma falta dolorosa daquela bagunça mais organizada que
éramos, que agora se tornou esses escombros sob os quais tentamos nos mover com
cuidado e alcançar a superfície... mas, que cada tentativa de se salvar só
causa novos ferimentos.
Faz um tempo que já não apareço por aqui, mas também já faz um tempo que não faço muita coisa.
ResponderExcluirSenti saudades desses seus textos.
E queria também avisar que agora, finalmente, estou finalizando muitas coisas (como Etec e escola) e por isso resolvi voltar a ativa definitivamente.
Porém.... porém eu não irei abrir novamente o meu tão amado Universo da Aninha porque acho que não sou mais aquela mesma Aninha, penso que evolui em meus textos (pelo menos eu acho), apesar de não ter escrito muito. ENtão ele continuará lá fechadinho até eu ter coragem para modifica-lo completamente.
Sei que agora surgiu a confusão. Eu disse que voltaria, não é?
Pois bem, agora eu estou em uma outra plataforma. O Tumblr.
Criei um, por enquanto ele está mega vazio, com apenas três postagens de teste e um layout que peguei desses adoráveis sites que disponibilizam para nós leigos e também sem tempo.
Enfim, o link é esse aqui:
eternaspalavras.tumblr.com
O nome é totalmente generico, é porque eu não criei, pedi pra minha amiga criar pra mim, maaas descobri que posso muda-lo quando quiser, porém falta-me criatividade.
Então, se tiver uma ideia já que sempre considerei muitooo seus comentários, estou mais que disposta a ouvir.
Beijuusss.
Nossa! Que texto lindo e triste! Me emocionei com ele - to de tpm - to chorando hj o dia todo - Nem liga!
ResponderExcluirEu consegui senti e ver esse casal se distanciando e ver esse ''silencio'', esse beijo! Nossa! Intenso! Gostei minha flor! Minhas lágrimas são suas! s2
Feliz dia das Mulheres!!
http://overdoselite.blogspot.com.br/2014/03/resenha-redencao-de-gabriel-gabriels.html
Beijos - Blog Overdose Literária!
Que texto mais lindo Day!
ResponderExcluirEu sempre pensei que o silêncio em uma briga era exatamente isso, o abandono da luta, ou seja do amor. Porque definitivamente amar não é fácil, então é preciso se entregar e decidir lutar por isso, gritar, abraçar apertado, chorar, mas nunca silenciar.
Beijos,
Pah Livros & Fuxicos