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#EuLi - Na Ilha ~ Tracey Garvis Graves





"A história começa nos apresentando a Anna; uma professora de inglês em seus trinta anos que acabou de ser contratada pelos pais de T.J - uma garoto de dezesseis anos que acabou de se recuperar de um câncer - para dar aulas particulares pra ele nas Maldivas, para que ele consiga acompanhar a escola já que perdeu muitas aulas devido a sua doença.
Os dois iniciam sua viagem, mal sabendo o que os espera; o piloto, Mirk, sofre um ataque cardíaco enquanto sobrevoa o oceano e o avião cai nas águas infestadas de tubarões a 1.200 ilhas das Maldivas, fazendo-os lutar por suas vidas até que enfim encontram uma ilha desabitada.
Enquanto sofrem todos os tipos de coisas, seu único plano é sobreviver até que esperançosamente sejam resgatados... mas, quando as horas se tornam dias, os dias semanas, e as semanas meses...

Eles percebem que sobreviver é só uma parte do que eles terão que enfrentar.

E a situação os une, Anna uma mulher de 30 anos, T.j um rapaz de dezesseis que - com todos os perigos e riscos que a ilha trás - se transforma rapidamente em um homem com o qual Anna se sente protegida. Se sente de um milhão de maneiras que ela sabe que não deveria se sentir.

Mas, como não se apaixonar? Como não agarrar com ambas as mãos a única coisa que é capaz de te fazer manter a esperança?

Como lutar contra um sentimento ainda maior do que a solidão no meio do oceano?"

Ok, vou ser muito sincera; quando eu li a sinopse desse livro eu meio que fiquei chocada com a diferença de idade entre os protagonistas. =*
Talvez vocês vão me chamar de preconceituosa ou algo... mas eu nunca havia lido um livro com uma diferença tão grande de idade e pensei que, dependendo da maneira que a autora abordasse esse sentimentos entre eles,  poderia soar errado ou de uma maneira que não fizesse o leitor torcer ou amá-los como um casal.

Tracy Garvis Graves... obrigada por me surpreender *-*

Com uma escrita incrivelmente cativante, alternando a narração entre os dois personagens principais, Tracy definitivamente me transportou pra essa ilha - linda! - perdida no oceano... - e me fez sentir sede, fome, desidratação. Sério O.o' rs' Eu me envolvi tanto com a historia que praticamente pude sentir e se você ler, acho que também irá.
Acho que a maioria das pessoas já pensou, pelo menos rapidamente sobre isso certo? Um desastre ou algo assim acabar te deixando preso em uma ilha deserta - talvez depois de você ter assistido O Náufrago *-* -. Bom, vou dizer a primeira coisa que faria se acabasse nessa situação; tentaria me lembrar de cada um dos filmes que envolvem sobrevivência que eu já assisti e tentaria aplicar cada detalhe.

Sorri quando a Anna pensou o mesmo. :)

Outra coisa que você já deve ter pensado/ou se perguntado é; quem você escolheria pra estar em uma ilha deserta com você. Ok, vou admitir que a minha primeira escolha era Johnny Depp - Obviously *------* kkk' - mas, depois desse livro eu definitivamente escolheria T.J *-*
Não só por suas habilidades de sobrevivência que ele desenvolveu durante o livro... mas, pelo personagem incrivel que ele se apresentou poucas páginas depois.
Acho que bastaram menos de 50 páginas para eu deixar de vê-lo como uma garoto - que eu visualizei ao ler a sinopse - e conseguir finalmente enxergar alguém que só precisava de uma oportunidade para mostrar o quão 'homem' ele realmente é. Alguém que sofreu demais com sua doença e que, mesmo com tão pouca idade, tem uma maturidade incrível. Amei ver o modo como ele, mesmo sendo tão mais jovem, conseguiu dar uma suporte mais do que necessário a Anna. E, mesmo que não perdesse a esperança de ser resgatado, conseguiu encarar a situação de frente e ver que - mesmo que não soubesse por quanto tempo - a ilha era sua casa e de Anna naquele momento. E que ele faria de tudo para que eles ficasse bem... e juntos. *-*
Vários problemas aparecem  como é de se prever quando você é privado de praticamente tudo - moradia, roupas limpas, remédios escassos, comida e acesso fácil a água - mas eles fazem o melhor com aquilo que tem e isso me maravilhou.

Anna... adorei essa personagem! É de se prever - pelo menos nos filmes - que as mulheres são as primeiras a pirar em situações de pressão (os filmes dizem, não eu garotas... força feminina \o/ rs'), mas ela tentou realmente se manter firme por si mesma e por T.J. E isso os une de uma maneira que só uma experiência como essa - que só quem passa, pode entender - pode fazer. Pouco a pouco os sentimentos deles evoluem... e eu amei completamente o ritmo respeitoso que a autora descreveu isso. Não foi tipo, "Ah, estou perdida em uma ilha, não verei homens por um longo tempo... vou atacar o garoto do meu lado" Não... não foi assim. Foi incrível.

Talvez seja um micro Spoiler, então - SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER! => Eles demoram 3 anos para se envolver, o que eu realmente amei porque mostrou não só os sentimentos se desenvolvendo em Anna mas também o modo como ela teve que lutar contra seus próprios preconceitos para enfim dar oportunidade a uma coisa incrível acontecer. - FIM DO SPOILER*

Como não se apaixonar pelos dois? Aliás como não se apaixonar por eles juntos? *--*
A história é linda, cativante... você sofre, torce por ajuda... e então pede mais alguns dias na ilha só pra que essa casal improvável perceba - como você aquela altura já percebeu - que não há nada mais certo do que eles estarem juntos. E você sente os dias passarem lentamente, você perde a esperança e então a  recupera quando percebe que o amor pode nascer até mesmo nos lugares mais impossíveis. Você sente fome, sede, saudades de casa junto com eles...mas, acima de qualquer coisa, você ama junto.

Se meu post não te convenceu a ler, nem sei mais oque dizer! rs'
Só que, se não ler, vai perder um dos melhores romances que já li que, sem lobisomens, pessoas voando, arriscando seus pescoços para salvarem o mundo ou com raios lasers saindo dos olhos (?), conseguiu me cativar e encantar como poucas leituras tem conseguido.

Passe um tempo na Ilha criada pela Tracey.
Passe um tempo em um mundo criado pelos dois, onde o amor nunca é um erro.

" - Mas, eu não me encaixo no seu mundo.
- Nem eu. - disse ele, com a expressão terna, mas decidida - Então vamos construir o nosso. Já fizemos isso antes."

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