expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Domadora de Palavras



"Hoje eu falei pra mim....jurei até
Que essa não seria pra você
E agora é. "
- Clarice Falcão -

Você me disse uma vez que eu nunca te deixei saber como me sinto.
Que eu vivo me escondendo, me esquivando... me perdendo.

Mas, você não entende que palavras se dispersam tão depressa... e que uma parte de mim luta contra todo o restante e não me permite dizer o que sinto.

Porque essa parte de mim sente que assim que você ouvir, assim que você souber... você vai embora.
E estou cansada de dizer adeus.

Então aqui estou eu mais uma vez, tentando falar, mas me engasgando com as palavras... logo eu, que me julgava uma 'domadora' delas. Mas, você veio e mudou tudo.

Você não sabe, mas se lesse cada palavra que até hoje escrevi poderia praticamente, facilmente, encontrar teu nome e sobrenome em meio a elas. Poderia ver o futuro que eu tracei pra nós dois, nossa casa, meu sorriso te vendo acordar despenteado toda manhã... seus beijos roubados quando minha parte insana estivesse te dando trabalho. As valsas silenciosas que dançariamos quando não tivessemos nada a dizer, o abraço apertado a meia noite... o me acordar com beijos do meu pesadelo as 3h30 da madrugada.
E é, sim, também me assustou com a riqueza de detalhe que criei, me assustou com essa realidade ilusiva tão bela que desenhei com tanto capricho... como só alguém que se diz uma domadora de palavras poderia fazer.
Me assusto ao reler meus textos e encontrar você aqui e ali, ás vezes de passagem, as vezes durante o texto inteiro... sempre dando as caras, escorregando dos meus dedos e imortalizando a si mesmo em minhas palavras. Vem como brisa deslizando teu nome em meus pensamentos como um sussurro persistente, se embaralhando nesse novo texto que eu juro, prometi a mim mesma, que não seria sobre você.

Mas, agora é.

#EuLi - Bully ~ Penelope Douglas

Oi, :)

Bom, esse é mais um livro da pilha de "Não, não sei o que achei da sinopse. Parece ser um bom passatempo. Vou empurrando ele até ter coragem pra ler" e então quando eu enfim leio sou totalmente surpreendida *--*

~* Eu Li - Bully *~


Você se lembra quando você estava no ensino fundamental e então tinha aquele garoto que era um *perdoe o meu francês* completo babaca com você? Que puxava seu cabelo, colocava o pé pra você tropeçar, te beliscavam te dava apelidos ou qualquer coisa irritante assim? E então, quando você foi contar a alguém que tinha esse garoto que só te tratava mal... essa pessoa te deu aquele sorriso de quem sabe das coisas e falou a frase que todas as garotas já ouviram direta ou indiretamente: "Ah, ele age assim porque está apaixonado por você."

Ok, sério, se for assim, eu tinha uma 'penca' de admiradores na segunda série ¬¬' kkk'

Você deve estar se perguntando porque eu tirei a poeira dessa 'lembrança de infância' certo? rs' E eu explico: essa é exatamente a base do livro Bully. Só que, ao invés de serem brincadeira quase inofensivas do fundamental... pense em bullying devastador do ensino médio (e não, eu não sou daquelas que nomeia algo como sendo bullying, levianamente).

Ok, vamos concordar que o ensino médio já não é a época mais fácil da vida - relaxem em suas cadeiras, esse não vai virar um blog sobre reclamações e experiências dessa época dramática u.ú rs' - mas, agora imaginem se nele você fosse perseguida constantemente por alguém que já foi seu melhor amigo? E que ele não poupasse esforços para humilhá-la publicamente, espalhasse boatos horríveis a seu respeito e acabasse com toda e qualquer esperança sua de ter uma vida social?

Essa é a história da Tate.

Ela conhece Jared desde que eram pequenos, eles moravam lado a lado e não se desgrudavam... mas, então depois de misteriosas férias de verão que ele passou na casa do pai voltou completamente diferente; não só passou a ignorá-la completamente como a partir dali, seu maior objetivo na vida se focou em transformar a vida de sua ex-melhor amiga em um completo inferno.

Será que o conselho de "Ah, ele faz tudo isso porque está apaixonado por você" é válido quando estamos falando de adolescentes e de boatos e humilhações que vão para um nível completamente mais cruel?
É essa pergunta que Penelope vem responder.

No primeiro capítulo já somos apresentados a Jared e uma situação que ele a faz passar para humilhá-la publicamente, mas com o passar dos capítulos você percebe que ele até pegou leve ao jogar a chave do carro dela dentro da piscina para faze-la mergulhar para buscá-la e sair da água molhada e toda exposta... acreditem em mim, ele definitivamente já fez coisa pior.

Mas, isso acontece dois dias antes de Tate partir para uma viajem ao exterior na qual ela vai passar um ano... longe de Jared, longe da escola, longe desse pesadelo e da constante dúvida de o que ela pode ter feito de tão ruim para ele tratá-la dessa maneira.

Um ano se passa e nos deparamos com uma Tate melhorada; ela volta para a cidade para fazer seu último ano escolar e está focada em não deixar que nada, nem ninguém estrague esse ano para ela. Tate quer curtir ao lado da sua 'fiel' amiga K.C sua melhorada postura, e quer ser corajosa para passar e terminar esse ano de cabeça erguida sem nunca mais ser pisada.

Mas, quando ela reencontra Jared ela percebe que ele vai transformar essa missão em algo quase impossível.
Não só se limitando a arrancar lágrimas dela dessa vez, talvez tomando dela algo que ela não poderá recuperar; seu coração.

"Podemos ficar confusas sobre o que é bom para nós, mas não sobre o que realmente queremos."

Chega senão eu solto spoiler u.ú rs'

Eu queria falar um pouco dos personagens porque eles acabaram me cativando muito durante a leitura. :)

Jared é aquele personagem que você vai odiar sinceramente com o calor de mil sóis em um capítulo... e então vai estar completamente apaixonada por ele mais a frente, sério O.o' kk'
As atitudes dele com a Tate são totalmente incompreensíveis, ainda mais quando você divide as lembranças com ela e percebe que eles eram realmente ótimo amigos. Embora tivessem 14 anos já existia uma 'faísca' que não podia ser ignorada naquela época... então o que raios ela pode ter feito de tão ruim?
Eu passei a maior parte do livro nesse ódio-e-amor pelo Jared, com medo de que no fim a autora revelasse o grande porque e fosse uma coisa boba... porque isso realmente poderia estragar todos os pontos positivos que eu tinha visto. Ainda bem que a autora atendeu as minhas melhores expectativas o/

No fundo você sabe que Jared não pode ser cruel só por ser, que tem que haver algum motivo para ele ser assim... e é quando ele se abre para Tate que chega a parte em que você fica apaixonada por ele - sim, estive em todos os estágios; ódio de inicio, paixão com as cenas mais hot deles e então amor quando ele mostrou a alma cheia de cicatrizes pra ela. O porque... eu não achei que tinha muita conexão com ela sabe? Pra poder explicar de fato porque Tate era o alvo... mas é isso que aprendemos nesse livro; a raiva e a mágoa são cegas e as vezes quando somos movidos por esses sentimentos acabamos machucando a única pessoa que queriamos proteger de nós mesmos.

Sobre a Tate... eu adorei a personalidade dela! Quer dizer no primeiro capítulo percebemos o quão insegura e amedrontada esses anos sendo perseguida por Jared a tornaram. Mas, quando ela volta nós podemos notar uma real transformação nela.
Claro, nada do tipo 'destemida da noite para o dia' e sim que, ela ainda tem medos, ainda tem inseguranças... mas, não vai mais deixar que isso a prenda. Me deu certo orgulho dela por isso.
Ela está cansada de sentir medo, de tentar ser invisivel, de sempre ficar olhando por sobre o ombro procurando a nova tortura que terá que passar.

Agora, se Jared quiser bater de frente com ela, ela só vai empurrar de volta. Fazer valer aquela frase "De tanto cair, aprendi a derrubar"

Os personagens secundário também são legais até mesmo os que você odiou de início. Madoc era um 'cachorrinho' seguidor de Jared no começo, mas quando algumas coisas acontecem você percebe que - mesmo não tendo lá muito personalidade - ele não é uma pessoa ruim. Aliás, gostei mais dele no fm do que de K.C, a melhor amiga de Tate.
Quer dizer, mesmo ela tendo estado ao lado de Tate quando outras garotas teriam se afastado de sua má fama, ela não me convenceu. Não consegui confiar nela (e, de certa maneira estava certa u.ú) e não consegui perdoa-la até o final do livro.

Então, no fim, eu realmente indico esse livro. o/
Um livro que com certeza vale a pena se ler até o fim, com uma história intensa, com personagens fortes que te envolvem e que te motivam a crescer juntamente com eles e combater seus 'demônios pessoais'. E então um romance difícil, complicado e por isso ainda mais verdadeiro do que a encomenda.

Aliás se, a partir de hoje você me pedir pra indicar um livro hot convincente, apaixonado e apaixonante eu definitivamente vou ter a palavra Bully na ponta da língua. ;)

"Eu te amo mais do que a mim, mais do que a minha própria família (...)
Eu não quero dar mais um passo nesse mundo sem você perto de mim."

Asas Feridas



Eu gosto mesmo de você.
Esse é o nosso problema.

Porque vamos rir juntos e falar de tudo e nada ao mesmo tempo... e vai parecer que o mundo é bom e meu por um momento.
Mas, ainda assim, quando eu colocar minha cabeça no travesseiro eu ainda vou te querer...tanto, e mais... e além.
E, ambiciosamente, vou querer que você me queira também.

Porque essa sou eu, a garota mais apaixonada e tola do planeta que ama todo o ser quebrado, todo pássaro de asa ferida... que toma as dores do mundo e se quebra toda, sempre e sempre.
Mas que também sempre, termina com um sorriso bobo de dever cumprido no rosto.

Porém, com você é diferente... eu não consigo te libertar depois de te curar.
Porque foi só com você, que eu fui capaz de olhar pra mim mesma e perceber que minhas asas tem ferimentos também. Foi só através dos seus olhos que eu pude ver que eu também preciso ser curada e que eu quero essa paz de ter alguém.
Eu quero mesmo você.

Eu estou me apaixonando por você... esse é o nosso problema.
Eu te quero hoje, amanhã e depois.

Mesmo sabendo que é assim que as melhores e as piores histórias começam.

#EuLi - Na Ilha ~ Tracey Garvis Graves





"A história começa nos apresentando a Anna; uma professora de inglês em seus trinta anos que acabou de ser contratada pelos pais de T.J - uma garoto de dezesseis anos que acabou de se recuperar de um câncer - para dar aulas particulares pra ele nas Maldivas, para que ele consiga acompanhar a escola já que perdeu muitas aulas devido a sua doença.
Os dois iniciam sua viagem, mal sabendo o que os espera; o piloto, Mirk, sofre um ataque cardíaco enquanto sobrevoa o oceano e o avião cai nas águas infestadas de tubarões a 1.200 ilhas das Maldivas, fazendo-os lutar por suas vidas até que enfim encontram uma ilha desabitada.
Enquanto sofrem todos os tipos de coisas, seu único plano é sobreviver até que esperançosamente sejam resgatados... mas, quando as horas se tornam dias, os dias semanas, e as semanas meses...

Eles percebem que sobreviver é só uma parte do que eles terão que enfrentar.

E a situação os une, Anna uma mulher de 30 anos, T.j um rapaz de dezesseis que - com todos os perigos e riscos que a ilha trás - se transforma rapidamente em um homem com o qual Anna se sente protegida. Se sente de um milhão de maneiras que ela sabe que não deveria se sentir.

Mas, como não se apaixonar? Como não agarrar com ambas as mãos a única coisa que é capaz de te fazer manter a esperança?

Como lutar contra um sentimento ainda maior do que a solidão no meio do oceano?"

Ok, vou ser muito sincera; quando eu li a sinopse desse livro eu meio que fiquei chocada com a diferença de idade entre os protagonistas. =*
Talvez vocês vão me chamar de preconceituosa ou algo... mas eu nunca havia lido um livro com uma diferença tão grande de idade e pensei que, dependendo da maneira que a autora abordasse esse sentimentos entre eles,  poderia soar errado ou de uma maneira que não fizesse o leitor torcer ou amá-los como um casal.

Tracy Garvis Graves... obrigada por me surpreender *-*

Com uma escrita incrivelmente cativante, alternando a narração entre os dois personagens principais, Tracy definitivamente me transportou pra essa ilha - linda! - perdida no oceano... - e me fez sentir sede, fome, desidratação. Sério O.o' rs' Eu me envolvi tanto com a historia que praticamente pude sentir e se você ler, acho que também irá.
Acho que a maioria das pessoas já pensou, pelo menos rapidamente sobre isso certo? Um desastre ou algo assim acabar te deixando preso em uma ilha deserta - talvez depois de você ter assistido O Náufrago *-* -. Bom, vou dizer a primeira coisa que faria se acabasse nessa situação; tentaria me lembrar de cada um dos filmes que envolvem sobrevivência que eu já assisti e tentaria aplicar cada detalhe.

Sorri quando a Anna pensou o mesmo. :)

Outra coisa que você já deve ter pensado/ou se perguntado é; quem você escolheria pra estar em uma ilha deserta com você. Ok, vou admitir que a minha primeira escolha era Johnny Depp - Obviously *------* kkk' - mas, depois desse livro eu definitivamente escolheria T.J *-*
Não só por suas habilidades de sobrevivência que ele desenvolveu durante o livro... mas, pelo personagem incrivel que ele se apresentou poucas páginas depois.
Acho que bastaram menos de 50 páginas para eu deixar de vê-lo como uma garoto - que eu visualizei ao ler a sinopse - e conseguir finalmente enxergar alguém que só precisava de uma oportunidade para mostrar o quão 'homem' ele realmente é. Alguém que sofreu demais com sua doença e que, mesmo com tão pouca idade, tem uma maturidade incrível. Amei ver o modo como ele, mesmo sendo tão mais jovem, conseguiu dar uma suporte mais do que necessário a Anna. E, mesmo que não perdesse a esperança de ser resgatado, conseguiu encarar a situação de frente e ver que - mesmo que não soubesse por quanto tempo - a ilha era sua casa e de Anna naquele momento. E que ele faria de tudo para que eles ficasse bem... e juntos. *-*
Vários problemas aparecem  como é de se prever quando você é privado de praticamente tudo - moradia, roupas limpas, remédios escassos, comida e acesso fácil a água - mas eles fazem o melhor com aquilo que tem e isso me maravilhou.

Anna... adorei essa personagem! É de se prever - pelo menos nos filmes - que as mulheres são as primeiras a pirar em situações de pressão (os filmes dizem, não eu garotas... força feminina \o/ rs'), mas ela tentou realmente se manter firme por si mesma e por T.J. E isso os une de uma maneira que só uma experiência como essa - que só quem passa, pode entender - pode fazer. Pouco a pouco os sentimentos deles evoluem... e eu amei completamente o ritmo respeitoso que a autora descreveu isso. Não foi tipo, "Ah, estou perdida em uma ilha, não verei homens por um longo tempo... vou atacar o garoto do meu lado" Não... não foi assim. Foi incrível.

Talvez seja um micro Spoiler, então - SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER!SPOILER! => Eles demoram 3 anos para se envolver, o que eu realmente amei porque mostrou não só os sentimentos se desenvolvendo em Anna mas também o modo como ela teve que lutar contra seus próprios preconceitos para enfim dar oportunidade a uma coisa incrível acontecer. - FIM DO SPOILER*

Como não se apaixonar pelos dois? Aliás como não se apaixonar por eles juntos? *--*
A história é linda, cativante... você sofre, torce por ajuda... e então pede mais alguns dias na ilha só pra que essa casal improvável perceba - como você aquela altura já percebeu - que não há nada mais certo do que eles estarem juntos. E você sente os dias passarem lentamente, você perde a esperança e então a  recupera quando percebe que o amor pode nascer até mesmo nos lugares mais impossíveis. Você sente fome, sede, saudades de casa junto com eles...mas, acima de qualquer coisa, você ama junto.

Se meu post não te convenceu a ler, nem sei mais oque dizer! rs'
Só que, se não ler, vai perder um dos melhores romances que já li que, sem lobisomens, pessoas voando, arriscando seus pescoços para salvarem o mundo ou com raios lasers saindo dos olhos (?), conseguiu me cativar e encantar como poucas leituras tem conseguido.

Passe um tempo na Ilha criada pela Tracey.
Passe um tempo em um mundo criado pelos dois, onde o amor nunca é um erro.

" - Mas, eu não me encaixo no seu mundo.
- Nem eu. - disse ele, com a expressão terna, mas decidida - Então vamos construir o nosso. Já fizemos isso antes."

Como Chuva

 
"Você me ama
Mas, não sabe quem eu sou."
- 3 Doors Down -

Tudo bem, tudo bem... eu vou parar de insistir em dizer que você não me ama.
É que, ao contrário do que você pensa; não, eu não estou querendo controlar ou menosprezar os seus sentimentos.
Porque talvez... talvez você realmente sinta que me ama.
Realmente acredito nisso.

Ao mesmo tempo em que não retiro nenhuma das vezes em que eu disse que não.

Sim, eu sei que é esse o momento em que você desvia o olhar, frustrado, e murmura pra si mesmo quão difícil eu sou. É nesse momento que deixa claro o quanto odeia meus dramas, complexidades e pequenas loucuras. Percebo que odeia minhas metáforas, meus jogos de palavras, meu sarcasmo e meu descontentamento com a raça humana. Odeia meu olhar contraditoriamente esperançoso para o mundo, meus dedo vorazes por palavras que talvez nem tenham sido inventadas ainda... odeia minha alma eternamente solitária.

É nesse momento que talvez você me ame... sim, talvez. Mas, só aquelas partes de mim que mostro ao mundo, os trechos bonitos e cheios de rima da poesia... e então fecha os olhos quando as palavras perdem o rumo e não são mais tão bonitas de se ler.

Ignora as partes não-tão-bonitas de mim, aquelas que insisto em mostrar em preto e branco pra você, e que sãos sim assustadoras e trincadas... mas que, não importam se não são o que você quer ver quando olha pra mim, ainda sim são minhas. Cada uma delas. Se você me amasse, se me conhecesse... as amaria também.
São minhas cicatrizes e rachaduras. São meus medos, minhas manias, minhas esperanças em ruínas... São as coisas que você conseguiria ver se prestasse atenção no meu olhar e no que ele quer dizer ao invés de tentar enxergar egoisticamente o seu reflexo nos meus olhos.

Mas, não. Você não o faz.
Você não me ama... não cada pedacinho de mim.

Você ama a garota que chora baixinho pra você não ouvir, mas odeia a garota que se parte ao meio pra desafogar de si todas as palavras não ditas.
Ama a garota que abafa seus gritos no travesseiro... mas odeia a que tem o silêncio mais ensurdecedor do planeta.
Ama a pobre garota que pressiona os lábios juntos, que engole lágrimas... mas odeia a mesma garota que, algumas vezes cansa, e deixa o seu sorriso trincado escorrer pelo rosto como chuva.

E isso, meu querido... Isso não é amor.
Você não pode amar ninguém assim... pelo menos não a mim.
Sim, se eu pudesse escolher, eu gostaria de passar a eternidade com você. Ainda.
Ainda tenho fé em nós.
Mas, não se eu tiver que suar sangue a cada segundo pra manter intacto essa doce ilusão que você tem ao olhar pra mim.

Eu não me importo como o restante do mundo me veja.
Eu só quero que você saiba quem eu sou.