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#EuLi - A 5ª Onda ~ Rick Yancey

Hey, o/

Bom, sei que estamos em janeiro ainda (que.mês.longo.cara '-') mas... esse livro já disputa seriamente vaga de melhor leitura do ano *----*


# Eu Li - A 5ª Onda



"Esqueça os discos voadores, e homenzinhos verdes, e aranhas mecânicas gigantes cuspindo raios de fogo. Esqueça as batalhas épicas com tanques e jatos de guerra e a vitória final para nós, humanos intrépidos, brigões e indomados sobre o enxame de olhos esbugalhados. Isso está tão distante da verdade quanto o seu planeta agonizante se encontrava do nosso vicejante.
A verdade é:
Quando nos encontrarem,
 a gente já era."
- Página 9/10 -

Posso te dizer o sentimento que me dominou durante a leitura? Pois bem:
Medo. O.o' kkk'
Quer dizer, se você ler o livro, totalmente vai entender minha reação. =P

Eu não tenho larga experiência com livros de alienígenas - só li Eu Sou o Número Quatro e A Hospedeira nessa temática - mas, ainda assim nenhum deles me convenceu tão profundamente de que aquilo de fato poderia acontecer quanto A 5ª Onda. Não que eu acredite em Et's ou em qualquer outra 'penca' de seres sobrenaturais que possam existir... mas esse livro te transporta tão rápido (logo nas primeiras páginas) para um mundo em que isso de fato está acontecendo - a invasão, o extermínio da raça humana como se 'nós' fôssemos uma praga que corrompe os planos dos Outros... - que fica impossível não sentir o mesmo terror, solidão e paranóia que a Cassie - uma dos 3 personagens que narram a história - dividiu comigo como leitora. O medo de ser o único ser humano que restou no planeta já que faz muito tempo que ela não vê alguém de sua raça...pelo menos não vivo. O medo do que virá a seguir, qual é o passo seguinte dos Outros.

 "A 1ª Onda: Apagam-se as luzes.
A 2ª Onda: Começa a arrebentação.
A 3ª Onda: Pestilência.
A 4ª Onda: Silenciador."

O que mais dá esse 'medo' é como o plano dos Outros é perfeitamente executado o que o torna genial. 
A 1ª Onda apagou as luzes, acabou com a internet, telefones fixos, celulares... a 2ª Onda foi um desastre natural tão terrível que fez com o número de mortos na primeira onda - meio milhão de pessoas - parecesse uma piada.
A 3ª Onda foi a disseminação de uma doença terrível, uma peste que matou 97 pessoas em cada 100...97% dos 4 bilhões que sobreviveram as primeiras duas ondas.

Essa foi a Onda que levou a mãe de Cassie e boa parte de sua esperança na vitória cinematográfica da raça humana sobre os alienígenas.

E então veio a próxima onda. "Dividir e conquistar" foi a 4ª Onda, a onda que tirou qualquer confiança que os humanos poderiam ter uns nos outros, já que o inimigo pode ser qualquer um, em qualquer lugar...sob pele e olhos humanos. Pessoas matando pessoas... não dava pra saber se eram humanos mercenários ou se de alguma maneira os alienígenas haviam se infiltrado entre nós.
Não há como confiar em ninguém.

Só nos resta aguardar a 5ª Onda que, nossos instintos de alguma maneira nos alertam, está por vir.

 Eu realmente não quero estragar a leitura pra ninguém, por isso não vou dar muitos detalhes nem escorregar em nenhum spoiler... mas, ao mesmo tempo, quero mesmo(!!!) convencer você a ler esse livro. Então talvez eu deva te apresentar a minha personagem preferida dos 3 narradores:

Cassie. 
Cassie de Cassiopéia.

Nas primeiras páginas somos apresentado a esse mundo "pós - 4 ondas", no qual Cassie vive agora, não levando nada de sua vida anterior além de um ursinho de pelúcia meio em frangalhos e uma promessa que ela, não importando o preço, quer cumprir. Ela é sarcástica e inteligente o que faz a leitura narrada por ela ser a mais instigante e correr rapidamente. *---*
Ela está em busca de seu irmão menor, Sammy, do qual ela foi separada além de ter perdido o pai e a mãe. Pra ela, esse pequeno garotinho esperando que ela cumpra sua promessa em algum lugar, é na verdade a única porção de fé que lhe resta. Afinal, eles já tiraram tudo dela.
Ela não pode encontrar outras pessoas e se juntar a elas mesmo se quisesse; ela não sabe quais deles são mesmo quem dizem ser, não sabe o que esperar. Seus amigos do colégio, seus vizinhos... ela supõe que todos estejam mortos já que não tem noticias deles há várias ondas atrás.
Sammy é o que lhe resta e ela é a única que ele tem também.

Mas, encontrar uma pessoa em nosso mundo já é complicado imagine em um pós apocalíptico!
Mas, talvez ela tenha ajuda... talvez ela encontre alguém que a convença a confiar de novo.
Mas, pode ser também que arriscar seu coração não seja a única coisa que ela coloque em risco com esse encontro.

Deixei vocês curiosos?? *---* kkk' Espero que sim!
É um livro realmente incrivel, bem escrito, que te prende até a última página, com cenas super bem construídas e que já espero desesperadamente a continuação *----*

Conheça a 5ª Onda ;)

~> Beijusss...;*

1 em 7 Bilhões



 "E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que segurar minha mão já basta.
E que ele quer conhecer minha mãe.
E que viajar sem mim é um final de semana nulo.
E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca.
Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer?
Me fazer feliz."

-Tati Bernardi -

 Lá vem ele com essa mania de encostar sua face na minha e sussurrar que sim, o mundo está ruindo lá fora mas aqui, nesse pequeno espaço que nossos corpos ocupam no universo, ele não vai deixar que nada mau chegue até mim.

Lá vem ele encontrar minha mão solitária no escuro e então traçar, em minha palma com seu dedo indicador, o símbolo do infinito... e fazer esse gesto conter mais promessas que qualquer frase que ele poderia ter dito.

Lá vem ele me observar quando me aconchego em sua jaqueta com olhos cheios de amor e dizer que sabe quão machista soa, mas que adora me imaginar andando por ai com seu cheiro para que o mundo saiba que sou sua... que sempre vou ser.

Lá vem ele guerrear e combater cada um dos meus medos, lá vem ele convencer minha alma assustada de que pode escorregar para a sua posse... lá vem ele tentar me fazer acreditar novamente na vida e nas pessoas.

Com o potencial de um furacão... ele se apresenta pra mim como a mais suave das brisas.
Faz-me perder a certeza na minha atual fase de descontentamento com a raça humana.

Lá vem ele com esse olhar que poderia ter interrompido milhares de guerras, com esse sorriso preguiçoso que ilumina até mesmo aquelas partes mais machucadas de mim que se negavam a acreditar que eu poderia encontrar alguém que pudesse devolver a minha fé.

Com todo esse potencial de destruição ele quer o que meu interior tão cheio de cicatrizes, custa a acreditar:
Me salvar.

Me salvar de mim.

#EuLi - Caçadora de Unicórnios ~ Diana Peterfreund

Oi pessoas, o/

Antes de tudo. Feliz ano novo pessoas incríveis que me visitam, comentam e até aquelas que só 'esbarram' no Letras Eternas. Desejo um ano incrível, cheio de possibilidades aproveitadas e que coisas incríveis realmente aconteçam ;)

Agora a resenha...

- Eu Li - Caçadora de Unicórnios -

 


~*~

O livro conta a história de Astrid, uma adolescente normal... bom, isso se você não levar em conta a infância cercada de histórias narradas por sua mãe sobre criaturas mortais e sedentas por sangue... não, nada de vampiros ou lobisomens: e sim unicórnios.
Sim, as criaturas lindas, mágicas e encantadas que você com certeza já viu em uma ilustração por ai, sob um céu com um lindo arco-iris...

Bom, não segundo a mãe de Astrid.

Desde pequena Astrid houve a história que sua mãe jura ser real; elas são descendentes de Alexandre o Grande - o primeiro caçador de unicórnios - e corre em suas veias, por direito, o 'dom' de caçar e matar as criaturas mais bestiais já existentes.
Você pode mesmo culpar Astrid por achar isso uma tremenda loucura?

Bom, isso era o que ela achava... até que, no meio de um encontro com o seu namorado ela se encontra frente a frente com a criatura milhares de vezes descrita por sua mãe... inicialmente dócil, a criatura se aproxima de Astrid... pouco antes de ferir gravemente seu namorada com seu chifre.

Sim, sim, muita coisa pra processar....

Imaginem se além dessa experiência, sua mãe ainda te enviasse pra um Claustro em Roma onde será treinada pra se tornar aquilo que nasceu pra ser; uma caçadora de unicórnios.

Confie em mim, você nunca mais verá esses seres 'encantadores' da mesma maneira.

~*~

Esse foi um livro que me fisgou de verdade, sem que eu saiba muito bem como explicar pra vocês. =P

Ganhei esse livro em uma promoção no blog Mix Literário (visitem, muito bom *-*) e tinha realmente gostado da resenha que vi por lá e o livro de fato não me decepcionou.


Já gostei de cara da personagem de Astrid, ela é divertida e ao mesmo tempo eu sentia o tempo todo que ela tinha um relacionamento inverso com sua mãe; que ela era a responsável enquanto sua mãe vivia em um mundo de fantasia.



Bom, até que somos apresentados ao - até então, imaginário - unicórnio. E é onde nossa história começa *-*

Depois do confronto e de ter salvado a vida do namorado de Astrid... bem, ex-namorado. Digamos que ser atacado por um unicórnio não fortificou o relacionamnto dos dois. A mãe de Astrid vai em busca de pessoas capazes de treinar e fortalecer Astrid para o que ela considera que seja seu destino; caçar aquilo que os caça.

Enviada sozinha para Roma, para um Claustro que pouco a pouco começa a receber caçadoras dos mais diferentes lugares, Astrid quer mais do que tudo sair dessa loucura e ter uma vida normal... ou o mais próximo do normal possível. Fugir daquilo que é a última coisa que ela quer para o seu 'destino'.

Até que ela encontra motivos a mais para ficar em Roma; um estudante de arte, Giovanni que as faz sentir como ninguém mais... além do fato de que, pouco a pouco, seus instintos e seu sangue clamam pela liberdade da caça enquanto o número dos ataques por unicórnios cresce cada vez mais.

Eu falei pouco de Giovanni porque de fato, o romance não tem muito impacto na história. E pela primeira vez, vi isso como uma coisa boa.
Quer dizer, eu gostei dele... mas ele não é daqueles mocinhos que te arranca suspiros ou que te faz pensar "Quero um desses". Pelo menos não pra mim (talvez pela minha queda extraordinária por bad-boys no mundo literário, admito u.ú rs') mas, de qualquer maneira, foi bom te-lo na história, mas não foi nisso que a autora me ganhou.

Ela me ganhou pelo fato de que, mesmo falando de criaturas mágicas sobre as quais já ouvimos falar pelo menos vagamente, ela conseguiu sair do clichê e soar realmente acreditável. Sério! As descrições das batalhas, as lendas...tudo. Deu pra sentir que ela realmente fez uma pesquisa cruzando lendas e dados reais até construir uma história que você 'sente verdade'. Sim, fiquei com medo de unicórnios ¬¬' kkk

Achei super interessante a escrita dela, a construção das espécies de unicórnios e principalmente a batalha final que achei super bem escrita que fez com que eu me sentisse vendo tudo através dos olhos de Astrid *----*

Então eu indico o livro o/ Mesmo não tendo se transformado em um dos meus favoritos e que eu não esteja de fato ansiosa pela continuação; foi uma boa leitura. Não me arrependi nem por um segundo dela e sinto que você também não irá ;)

~> Beijusss...;*